Ele virou mania entre as crianças inglesas. Ganhou em seguida os Estados Unidos. E não parou mais de conquistar leitores, desembarcando em diversos países com sua vassoura voadora. Nesta semana, com o lançamento de Harry Potter e a Pedra Filosofal (tradução de Lia Wyler; Rocco; 263 páginas; $22 reais), o jovem mago chega finalmente ao Brasil.
Os negócios em torno de Harry Potter se expandem em velocidade vertiginosa. Existem brinquedos sendo fabricados inspirados na série e Hollywood comprou os direitos de filmagem dos dois primeiros livros. Até o começo deste ano, ninguém menos do que Steven Spielberg estava com o projeto nas mãos. Mas o desejo de J.K. Rowling de dar palpites no roteiro acabou afastando o cineasta, que prefere trabalhar com total independência. No lugar dele, entrou o diretor Chris Columbus, de Uma Babá Quase Perfeita e O Homem Bicentenário.
Todo mundo está de olho para saber se Harry conseguirá repetir sua principal mágica: tirar crianças da frente da televisão e mergulhá-las na leitura de um saboroso romance.
/Veja, 12 de abril de 2000