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Mundo cinematográfico rende-se a Harry Potter

O universo do cinema sempre encantou a todos, por despertar emoções peculiares em seus telespectadores, em uma única sessão de filme. O modo como toda a história se amplia em uma tela e todos os efeitos, que atinge o campo visual das pessoas, faz tudo parecer um pouco mais real. E todo esse mundo se curvou ao brilhantismo do universo mágico de Harry Potter, onde a Warner viu todo o potencial que aquela história teria ao ser levada as telas de cinema de todo planeta.

Não se pode duvidar do amor e dedicação entre os fãs da saga Harry Potter, sendo com os filmes, ou com os livros. Muitos só começaram a ler após conferir o sucesso nas telonas, outros foram mais rápidos e se renderam ao mundo bruxo já nas primeiras linhas da obra da escritora britânica J.K. Rowling. O fato é que, críticas à parte, um completa o outro. Os filmes trouxeram a imaginação de todos os fãs para a realidade e hoje fica impossível imaginar Harry, Rony e Hemione com outras feições que não fossem, respectivamente, as de Daniel, Rupert e Emma.

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À espera do fim

A morte é apenas uma travessia do mundo, tal como os amigos que atravessam o mar e permanecem vivos uns nos outros. Sábias palavras de Willian Penn, descritas na página sete do último livro de J.K. Rowling sobre o bruxo que encantou o mundo. A história de Harry Potter é, acima de tudo, um conto sobre amizade. E caminhar para o fim, dizer adeus, nunca é fácil. Aqueles que cresceram e acompanharam o garoto com uma cicatriz em forma de raio, ano a ano, em Hogwarts, encaram com ansiedade e pesar o primeiro episódio do fim.

19 de novembro de 2010. Daqui a exatos 100 dias a obra cinematográfica de uma geração dá o primeiro passo para o encerramento. Harry Potter e as Relíquias da Morte – parte 1, promete não só ser um sucesso de bilheteria, como marcar a história do cinema. Se o livro já surpreendeu, ver Harry, Rony e Hermione na caça a Voldemort, em tela grande, será surreal. Lançado também nas tecnologias 3D e IMAX 3D, o roteiro já dá indícios de tirar o fôlego, apenas com os primeiros vídeos promocionais lançados. A Warner ainda não divulgou em qual parte o longa será divido, porém cada vez que uma novidade é lançada a euforia dos fãs da série é imensa.

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Jogue Quadribol você também!

Para os fãs da série Harry Potter, qualquer oportunidade de trazer o mundo mágico criado por J.K. Rowling para mais perto de nós é vista com bons olhos e empolgação. E isso se aplica também ao esporte mais famoso do mundo bruxo, o Quadribol.

Quantos de vocês já não sonharam em jogar Quadribol de verdade? Pois isso é possível! Claro que com algumas adaptações, mas nada que deixe a partida menos emocionante. Ainda pouco difundido no Brasil, o Quadribol infelizmente precisa de muito apoio e pessoas interessadas em jogar aqui no nosso país. Atualmente existe apenas um time brasileiro, na cidade do Rio de Janeiro, os Rio Ravens, e nós tivemos a oportunidade de entrevistar Vinícius Mascarenhas, o capitão do time.

Estudante da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Vinícius nos conta, entre outras coisas, como funciona o jogo de Quadribol, as adaptações do Pomo de Ouro, como surgiu a Associação Internacional de Quadribol (IQA), a Copa Mundial e as dificuldades que o time encontra por falta de pessoas, patrocínio e divulgação.

Potter Heaven: Boa noite.
VM: Boa noite! É um prazer ajudar a expandir notícias do Quadribol e contribuir com material para um portal brasileiro de Harry Potter.

Há quanto tempo existe a Associação Internacional de Quadribol?
Em 2005, Alexander Manshel adaptou as regras do esporte de Rowling para as nossas possibilidades trouxas, na Universidade de Middlebury, Vermont, EUA. Ele foi o primeiro Comissário do Quadribol, mas na época ainda não havia uma Associação formal.
Em 2006, Alex Benepe se uniu a ele e assumiu o posto, fundando no ano seguinte a Associação Intercolegial de Quadribol – então com a mesma sigla, IQA. A primeira partida da IQA foi entre as universidades de Middlebury e Vassar, no final de 2007.
Desde então, a fama da IQA alcançou mais e mais instituições nos EUA e recentemente alcançou outros países. Hoje temos equipes no Canadá, no México, na Colômbia, no Peru, na França, na Alemanha, na Inglaterra, na Índia, na Coréia do Sul, na Austrália e na Nova Zelândia. Pelo menos é isso o que diz no site da IQA, e eles ainda não atualizaram com todos os times…
Finalmente, em 2010, a Associação Intercolegial de Quadribol se tornou Associação Internacional de Quadribol, mantendo a mesma sigla, e se formalizou nos registros estadunidenses como tal. Ainda hoje, Alex Benepe continua sendo o Comissário Internacional da IQA.

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Pingos de realidade

Está enganado quem pensa que a escritora britânica J.K. Rowling escreveu a saga mais famosa do planeta, apenas em um rompante de inspiração. O universo mágico de Potter foi desenvolvido através de muito estudo, pesquisas e baseado nas crenças e formas de vida das civilizações antigas. De acordo com o historiador gaúcho Rafael Baioto, 37 anos, Rowling se inspirou nos grupos cristãos da idade média, no magismo egípcio, na mitologia européia e do oriente médio, além da cabala hebraica. “Após ler os livros constatei que a maior fonte de inspiração foi à mitologia nórtica, pré-cristã e em algumas lendas mulçumanas. É uma espécie de miscelânea de crenças desenvolvidas pela humanidade ao longo dos anos”, explica.

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Julie & Julia – de comédia não tem nada.

Título Original: Julie & Julia
País/Ano: USA, 2009
Duração: 123min
Gênero: Comédia
Roteiro/Direção: Nora Ephron (adaptação e direção), Julie Powell (Julie & Julia), Julia Child e Alex Prud’Homme (My Life in France)
Elenco:
Meryl Streep, Amy Adams, Stanley Tucci, Chris Messina, Linda Emond, Jane Lynch.

Comédias nunca me agradaram. Talvez porque das existentes, ou elas trazem um humor baixo que se torna irritante ou um humor coerente que dificilmente é o suficiente para nos fazer rir. Ou talvez seja algum problema comigo, já me peguei várias vezes em silêncio com todo o resto da sala de cinema rindo. Mas, de qualquer jeito, a comédia de Julie & Julia chega longe de ser engraçada.

Realmente, eu me pergunto o porque do filme ter sido classificado no gênero comédia. As únicas risadas que conseguiram me arrancar foram quando Julie tenta rechear um frango e ele se espatifa no chão, e algumas outras que nem por roteiro foram, mas sim pelas expressões de Meryl Streep no papel de Julia.

Na verdade, é Julia que se torna realmente interessante durante o filme. A história gira em torno de duas personagens, Julie Powell e Julia Child. Child, que inicia um curso culinário renomado e um livro de receitas e Powell, cinqüenta anos depois, que estabelece uma meta para si mesma: fazer todas as receitas contidas no livro da Julia, Mastering The Art of French Cooking, em um ano. Enquanto Julie se mostra uma personagem insossa, que só não chega a um extremo porque te entretém com receitas e dificuldades para fazê-las e alguns contratempos ou novidades de sua vida, é Julia que rouba a cena. Agraciada com uma maravilhosa atuação de Meryl Streep, é claro, a história da personagem é muito mais interessante do que a da outra. Os problemas com a criação do livro, conflitos entre as três escritoras, o progresso no curso e até mesmo a atriz contribuem para que Julia Child seja melhor que Julie Powell.

Não que o problema seja Amy Adams, que interpreta Julie. Pelo contrário, Adams vem se mostrando uma grande atriz e desde o início de sua carreira cinematográfica, em 1999, já recebeu duas indicações ao Oscar. Apenas teve o infortúnio de ficar com uma personagem não muito satisfatória. Além dessas duas grandes atrizes, o filme conta com a presença de Stanley Tucci (Um Olhar do Paraíso, O Diabo Veste Prada) no papel do marido de Child, Paul, e da não tão famosa, mas ótima Jane Lynch (Outro Conto da Nova Cinderela), como a irmã de Julia, Dorothy.

Mas o filme não é ruim em todos os pontos. Na trilha sonora, por exemplo, consegue ir espetacularmente bem. Contando com músicas como A Bushel and a Peck (Doris Day), Le Festin (Camille – também presente em Ratatouille) e Time Aftes Time (Margaret Whiting) encerrando, consegue conquistar só pelas músicas, que se adaptam tão bem ao filme quando Meryl Streep. O restante da trilha sonora foi composta por Alexandre Desplat, que também foi contratado para fazer a da Relíquias da Morte – Parte 1. Se ele repetir a dose em Harry Potter, não teremos motivo para decepção.

Além da trilha sonora, o filme também agradou em outros quesitos. A diretora, que não é muito experiente, também escreveu o roteiro, e conseguiu ir tão bem quanto fora em A Feiticeira em 2005. Adaptou dois livros diferentes – Julie & Julia e My Life in France – perfeitamente em uma obra só, e mesmo sem ter lido ambos posso dizer que Ephron fez um ótimo trabalho, tendo o filme ficado diferente dos livros ou não.

Lembrando de uma coisa: se você estiver pagando alguma promessa de ficar meses sem doces, estiver no meio de uma dieta rigorosa ou com uma fome enorme e sem nada na geladeira, não veja o filme. A quantidade de comida entre as cenas é tão grande que te dará água na boca e uma vontade insaciável de comer boeuf bourguignon. Julie & Julie é baseado em duas histórias reais, uma da mulher que ensinou a América a cozinhar e a outra de uma mulher frustrada na vida que tenta seguir seus passos. Se quiser dar uma olhada no blog original escrito por Julie Powell em 2004, confira aqui, em inglês. Só mais uma coisa a dizer: Bon Appetit!

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Poção do Amor No. 9

Título Original: Love Potion N°9
País/Ano:
EUA, 1992
Duração:
95 minutos
Gênero:
Comédia, Romance
Direção & Roteiro:
Dale Launer
Elenco:
Tate Donovan, Sandra Bullock, Mary Mara, Dale Midkiff, Anne Bancroft.

Filmes de comédia romântica costumam ter enredos extremamente parecidos e repetitivos – o casal protagonista se conhece, se apaixona, tem uma briga feia, se separa, e então, com a história quase acabando, um deles vem correndo até o outro, uma música emocionante toca, a câmera pára com os dois abraçados e pronto, felizes para sempre. Em Poção do Amor n°9 nos é apresentado algo totalmente diferente disso.

Para começar, o roteiro é inspirado na famosa canção do grupo da década de sessenta, The Clovers, Love Potion Number Nine. A música já ganhou mais de vinte regravações desde sua primeira performance, sendo a mais recente do grupo  Giuliano Palma & The Bluebeaters. Além do filme, a canção tem várias referências, como no jogo The Sims, onde há uma “Poção do Amor 8,5” e em Shrek 2, no qual a poção da Fada Madrinha recebida pelo rei de Tão Tão Distante tem um IX gravado na garrafa.

O filme tem um início exatamente como o da música. Paul Matthews (interpretado por Tate Donovan) é um bioquímico que não sai com uma garota há anos. Ele, junto de alguns amigos, acabam visitando uma cigana vidente, Madame Ruth. Madame Ruth, que recebeu uma maravilhosa atuação de Anne Bancroft, lê a palma da mão de Paul e, é claro, percebe a falta de garotas em sua vida. Quando sugere que Paul compre um pouco de Poção do Amor, ele diz não acreditar em coisas do tipo. A cigana, então, lhe dá algumas gotas da poção em um papel, para que teste-as. Quando Paul descobre os poderes da poção, Diane Farrow, uma amiga e colega de trabalho de Paul, pesquisa junto dele as propriedades do líquido. A partir daí já se pode para ter uma idéia do restante do filme.

Além da presença de Bancroft, mais duas atuações femininas impressionaram. Mary Mara, que interpreta Marisa, uma prostituta que rouba um frasco do da poção do banheiro de Paul, se torna o centro das atenções no quesito comédia. A cena em que ela é perseguida por centenas de homens por ter tomado muita poção arranca bons risos. Ainda mais quando a personagem descobre que pode usar os homens sob o efeito da poção como marionetes e mandá-los fazer o que quiser. Não menos importante é Sandra Bullock, ainda no início de sua carreira cinematográfica, que praticamente troca de personagem, de uma Diane atrapalhada à uma Diane elegante e requintada. Quem diria que a jovem atriz daquele filme ganharia um Oscar, futuramente. Eu, que não posso me declarar um fã de Bullock, e nunca gostara muito de seus filmes, passei a ter uma opinião totalmente diferente e melhor sobre ela depois deste filme.

Poção do Amor n°9 peca em termos de trilha sonora, em grande parte tem canções fracas e pouco marcantes, mas a presença de canções como a própria Love Potion n9, I Need a Man (Eurithmycs), Y.M.C.A (The Village People) são inesquecíveis. Músicas de fundo são extremamente importantes em um filme para aumentar as sensações sugeridas pelas cenas, e a falta de composições dedicadas exclusivamente ao filme comprometeu um pouco.

De acordo com o Box Office Mojo, o filme, que estreou em 1992 tem uma bilheteria de vergonhosos 750 mil dólares. É claro que o filme, estranhamente, ficou em cartaz por apenas uma semana em quase trezentos cinemas. Se os dados do site forem verdadeiros, não entendo porque a Fox, distribuidora do filme, não criou uma campanha que cobrisse mais países e o manteve mais tempo em cartaz. Talvez não chegasse a ser um sucesso de bilheteria muito grande, mas com certeza conseguiria muito mais que setecentos mil dólares.

Sandra Bullock,  The Clovers, Anne Bancroft, comédia romântica. Não poderia haver uma combinação melhor. Poção do Amor n°9 é, na minha opinião, o melhor filme de comédia romântica, talvez atrás apenas de E Se Fosse Verdade… (com Reese Witherspoon, recomendo para quem gosta do tipo de filme). E, para encerrar, eu não resistiria, é claro:

I didn’t know if it was day or night
I started kissin’ everything in sight
But when I kissed a cop down on Thirty-Fourth and Vine
He broke my little bottle of Love Potion Number Nine

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O Vira-Tempo

Foi mágica!

Um garoto bruxo, uma cicatriz em forma de raio, amizade, coragem e um grande mistério.

Foi durante uma viagem de trem, na Londres de 1990, que J.K Rowling criou uma história mágica. “Os trens tem sido muito importantes em minha vida. Meus pais se conheceram em um trem,” contou. Três anos antes de Harry Potter e a Pedra Filosofal ser publicado, J.K desembarcou em Edimburgo, com um bebê em um braço, uma velha mala e um manuscrito meio amassado no outro. No livro, o herói Harry Potter é levado para viver com seus odiosos tios e seu primo gordo e mimado. Mas uma estranha carta, entregue por uma coruja (sempre as corujas, claro), o coloca na estrada – ou melhor, na linha do trem – que o leva direto para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.  Após o ímpeto de inspiração nos vagões do metrô, Rowling começou a planejar um livro com “uma incoerente quantidade de aventuras”, usando a pedra como tema central. “Eu costumava ir dar uma volta com minha filha Jéssica em um carrinho, e quando ela adormecia eu sabia que tinha cerca de uma hora e meia, então eu corria para o café mais próximo e escrevia ferozmente,” relatou.

O mundo de Harry Potter, antes de virar fenômeno entre os jovens do planeta, salvou a sanidade da autora. “Além da minha irmã eu não tinha contato com ninguém. Eu nunca estive tão quebrada e o pouco que eu tinha foi gasto em coisas de bebê. Depois do meu casamento, tendo trabalhado a vida inteira, eu era de repente uma mãe solteira e desempregada em um pequeno apartamento grotesco. O manuscrito era a única coisa que eu tinha a meu favor,” revelou. Logo o agente literário Christopher Little aceitou agenciá-la e vendeu Harry Potter para a Bloomsbury. “Eles foram fantásticos. A edição deles é muito sensitiva e as poucas coisas que eles me pediram para arrumar ficaram melhores assim.” Para um primeiro romance é incrivelmente bem construído, como se escrito em um único surto criativo. Na realidade o que ocorreu foi o contrário. Ela encontrou a idéia da Pedra Filosofal, com seu poder de restaurar e imortalizar seu proprietário, durante seu casamento curto e mal-sucedido em Portugal.

As maiorias dos personagens de Harry Potter são pura caricatura, mas Rowling admite que a colega sabichona de Harry, Hermione, é um auto-retrato. “Ela é muito parecida comigo quando eu tinha 11 anos – Por fora bem inteligente, mas por dentro bastante insegura.” Em 2001, foi lançado o filme de Harry Potter e a Pedra Filosofal, aumentando o número de fãs da série. Sendo um grande sucesso de bilheteria, garantiu o filme de seu sucessor, Harry Potter e a Câmara Secreta.

Tempos atrás, quando a autora ainda se preparava para dar continuidade na história era franca quando não sabia do resultado. “Não me pergunte se vai dar certo. Eu estou muito empenhada nisso”, afirmou. Tantos anos se passaram desde sua viagem em 1990, e a escritora britânica confessa que chorou ao escrever o capítulo 35 do último livro, de sete, do bruxinho. “Aí Harry se prepara para a morte. Durante dez anos o tinha na cabeça, mas quando o passei para o papel tive a sensação de que lhe acompanhava. Certamente sabia que sobreviveria, mas tinha claro que era nossa despedida”, declarou.

E não é só a autora que está em clima de nostalgia. Os fãs, que esperavam ansiosos pela continuidade da série, ano após ano, se sentem órfãos desde que o ponto final foi determinado por Rowling. Os fanáticos não só acompanharam as aventuras de Harry Potter, como cresceram com ele e criaram o hábito da leitura, esquecido até então pela geração que se formava.

Hoje, assim como Harry, os leitores amadureceram. A escritora acompanhou essa evolução e marcou uma época. A Potter Heaven faz parte dessa história. Ela nasceu junto ao filme Harry Potter e a Pedra Filosofal. Desde 2001 busca informações com credibilidade e distribui entre os milhares de fãs do país inteiro.

Harry, Ron, Hermione, leitores, Potter Heaven… todos mais maduros, mais exigentes e certos de que uma história contada com magia é imortal.

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Kick-Ass: Quebrando Tudo

Título original: Kick-Ass
País e ano de produção: EUA e Inglaterra, 2010
Duração: 117 min
Gênero: Ação / Super-Herói
Direção: Matthew Vaughn
Roteiro: Jane Goldman, Matthew Vaughn, Mark Millar (HQ), John Romita Jr. (HQ)
Elenco: Aaron Johnson, Christopher Mintz-Plasse, Chloe Moretz, Mark Strong, Nicolas Cage

Não leio muitos quadrinhos, mas li os de Kick-Ass por causa da divulgação do filme (mas antes dele ser lançado). Quando iniciei a leitura, só faltava ser publicada a oitava (e última) edição. A espera foi torturante, pois tinha adorado as outras edições. Confesso que tinha receio de que o filme não fosse tão bom, mas ele chegou a ser melhor que a HQ!

A história de Kick-Ass: Quebrando Tudo é centrada no adolescente Dave Lizewski (Aaron Johnson), um fã de quadrinhos, que decide se transformar em um super-herói real, mas em nada de “super”, o tal Kick-Ass do título. Logo ele esbarra com um misterioso vigilante chamado Big Daddy (Nicolas Cage) e sua filha Hit Girl (Chloe Moretz), que estão trabalhando juntos para se vingar de Frank D’Amico (Mark Strong), um barão das drogas.

Com o desenrolar da trama, Dave conhece outro super-herói, Red Mist (Christopher Mintz-Plasse). Mas ele é na verdade o filho de D’Amico, Chris, que tenta armar uma emboscada sobre os outros heróis para que seu pai possa acabar com eles, que estão arruinando seu negócio.

O elenco do filme está perfeito. Aaron Johnson consegue segurar o filme como o protagonista, rendendo ótimas cenas, e com um ótimo sotaque americano (ele é inglês). Mas os maiores destaques são Christopher Mintz-Plasse como Chris D’Amico/Red Mist e Chloe Moretz como Mindy Macready/Hit-Girl, que estão praticamente geniais em seus papeis. Nicolas Cage (com sua referência genial a Adam West) e Mark Strong (com seu terceiro vilão do ano!) também estão ótimos em seus papeis, como era de se esperar.

O diretor Matthew Vaughn, que já foi convidado para dirigir X-Men: O Confronto Final mas largou o projeto, mostra que sabe dirigir um filme de super-heróis, usando vários elementos de outros filmes dos heróis (leia mais depois), e colocando sempre a ação e o humor na medida e no momento exato. (Talvez por isso, foi recentemente chamado para dirigir o novo X-Men: First Class.)

O filme consegue transmitir as cenas de ação melhor do que os quadrinhos, mostrando que a mídia em que Kick-Ass se encaixa melhor é o cinema! O filme ainda consegue colocar um final bem melhor no filme do que o original da HQ, deixando-o mais atraente e até melhor. O filme também consegue mostrar perfeitamente a admiração da população com os heróis, como eles são importantes e por que eles existem, graças ao ótimo roteiro de Jane Goldman e do próprio Matthew Vaughn, baseado na obra de Mark Millar e John Romita Jr.

Os figurinos dos filmes estão perfeitos. Os trajes dos super-heróis estão um pouco diferentes do quadrinho, e chegam a serem melhores, mais pops que os originais. A trilha sonora também está muito boa: músicas divertidas quando a Hit-Girl literalmente “entra em ação”, música de aleluia em um momento muito inusitado, e a música de quando somos apresentados ao Dave é realmente empolgante, alem de todas as outras.

Como já mencionei antes, o filme traz muitas referências a outros filmes de super-heróis: o protagonista tentando saltar de um prédio pro outro (Homem-Aranha), o vilão filmar o que faz e liberar pra todos verem (Batman: O Cavaleiro Das Trevas), a trilha de um só som tenso que vai crescendo em um certo momento de sequestro (referência ao mesmo Batman já citado), e tantas outras.

O filme é muito bom, tanto como filme de super-herói como um filme em si. Já é um dos meus favoritos, e pra mim é o melhor segundo melhor filme do ano (só atrás de Toy Story 3), e pode ainda acabar estando no meu TOP5 desse ano. Recomendado!

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Tom Felton

Tom Felton no evento de “Robin Hood Tax”

Foram liberadas algumas fotos do ator/diretor Noel Clarke com Tom Felton e Joe Dempsey. Os três estão trabalhando em conjunto para apoiar o Robin Hood Tax, uma ideia proposta por um grupo de mais de 300 economistas e empresários, onde haveria uma pequena taxa sobre as transacções financeiras que ocorrem apenas entre as grandes instituições.

Há estimativas de que o fundo pode levantar mais de £ 250 para £ 450 bilhões no mundo todo por ano. Esse dinheiro pode ser usado para ajudar a combater a mudança climática global, a fome no mundo, e muito mais.

Segundo Tom, “tomar um pouco da rica organizações financeiras podem transformar a vida das pessoas nas casas do Reino Unido cujos postos de trabalho e os serviços públicos estão sob ameaça por causa da crise econômica.

Clique nas miniaturas abaixo ou acesse a nossa galeria para conferir as fotos.

Além disso, foram liberados dois vídeos de Tom no evento.

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David Bradley

Feliz aniversário, David Bradley!

Hoje, dia 17 de abril, David Bradley, o ator que interpreta Argo Filch, o zelador de Hogwarts, está completando 68 anos.

É um ator de talento incomparável que já fez muito sucesso nos teatros ingleses atuando em clássicos como Rei Lear. Atuou ainda em dramas, musicais e comédias na televisão britânica..

Toda a equipe da Potter Heaven deseja um feliz aniversário!