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Destaque J. K. Rowling Outros

Harry Potter virará peça de teatro!

Este definitivamente é um ano extremamente especial para os fãs de Harry Potter.

Depois da confirmação de uma nova série de filmes baseada no universo da saga, hoje foi confirmado por ninguém menos que a própria J.K. Rowling que Harry Potter será transformado em uma peça de teatro.

Em parceria com os produtores Sonia Friedman e Colin Callender, Rowling está desenvolvendo uma peça que contará a vida de Harry antes de ir para Hogwarts, quando ainda vivia embaixo no armário embaixo da escada da casa dos Dursley. A intenção é que personagens dos livros apareçam e que a peça seja apresentada no Reino Unido.

Embora esteja co-produzindo a peça, J.K. não fará o roteiro. No momento, estão estudando roteiristas e diretores para a produção,  que deverá começar no ano que vem, chegando aos teatros provavelmente em 2015.

 J.K. Rowling disse:

Ao longo dos anos, eu recebi incontáveis convites para transformar Harry Potter em uma produção teatral, mas a visão de Sonia e Colins é a única que realmente fez sentido para mim, e que possuía a sensibilidade, intensidade e intimidade que eu considero apropriadas para levar a história de Harry para o palco. Após um ano de gestação, é empolgante ver o projeto indo para a próxima fase. Eu gostaria de agradecer à Warner Bros. pelo seu apoio contínuo neste projeto.

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A Very Potter Sequel – ato 2: partes 5 e 6

No terceiro dia da nossa semana especial A Very Potter Sequel, colocamos no ar as partes 5 e 6 do segundo ato da peça.

Lista de reprodução:  Em inglês | Legendado

Ato 1:
Parte 1 | Parte 2 | Parte 3 | Parte 4 | Parte 5
Parte 6 | Parte 7 | Parte 8 | Parte 9 | Parte 10
Parte 11Parte 12 | Parte 13 | Parte 14 |Parte 15

Ato 2:
Parte 1 | Parte 2 | Parte 3  | Parte 4  | Parte 5 | Parte 6

Ato 2 – parte 5

http://www.youtube.com/watch?v=ALKpt72KPeI

Ato 2 – parte 6

http://www.youtube.com/watch?v=XriWAdl7WNI

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Harry Potter e a Ordem da Fênix Harry Potter e o Enigma do Príncipe J. K. Rowling Outros Potter Heaven

Luna Lovegood, uma história

Luna Lovegood é uma das personagens mais amadas pelos fãs da saga. A única estudante fora da Grifinória no sexteto principal da Armada de Dumbledore tem, segundo a Jo Rowling, olhos saltados, que lhe dão um ar de permanente surpresa, emanando uma aura de nítida birutice. Ao longo dos três últimos livros da série, a personagem nos conquista com suas histórias sobre Bufadores de Chifre Enrugado e zonzóbulos, além de nos divertir em um dos capítulos mais elogiados de Enigma do Príncipe, no qual comenta um jogo de Quadribol sonhadoramente.

O fato é que todos nós temos um pouco de Luna dentro de nós, pelo simples fato de sermos fãs da saga Harry Potter. Quantas vezes já nos surpreendemos conversando sobre duendes, elfos domésticos ou dragões com outros fãs? Se o espírito sem limites é o maior tesouro do homem, Luna nos ensina que abrir a mente para coisas teoricamente impossíveis é parte essencial do espírito sem limites. Não deixa de acreditar por um minuto sequer, contestando todos aqueles que duvidam de suas fantasias.

Além de tudo isso, não seria exagero dizer que Luna reúne em uma personagem só as características de três das quatro Casas de Hogwarts. Prova-se uma verdadeira aluna da Corvinal ao manter sua mente aguçada e aberta, ao passar pela porta de bronze que leva à Sala Comunal e por ser sempre bem-humorada. Tem a coragem de um Grifinório, o que pode ser visto na Batalha do Departamento de Mistérios em A Ordem da Fênix, quando se junta a cinco amigos, todos precedentes da Grifinória, e também na própria Batalha de Hogwarts. Luna se enquadra também nas caracterícas que definem um aluno da Lufa-Lufa, uma verdadeira amiga – chegando a pintar os rostos de seus cinco melhores amigos no seu quarto -, justa e leal. Um consolo indizível nos lugares mais horríveis, segundo o Sr. Olivaras.

Independente de Casa, sanidade, ou vestuário, é fato que a filha do editor de O Pasquim é uma das personagens mais fantásticas criadas no mundo genial de Jo Rowling, e uma das personalidades mais singulares na literatura universal. Na minha opinião, Luna Lovegood é uma caricatura; uma metáfora para a própria série em si. Uma observação para ser refletida. Mas acho que vou comer pudim, antes que um chifre de Erumpente exploda perto dele.

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Cinema Petiscos Quase Quentes Três Vassouras

O Mágico de Oz – 70 Anos de Magia

Título Original: The Wizard of Oz
País/Ano: USA, 1939
Duração: 101min
Gênero: Clássico, Infantil.
Roteiro: Noel Langley e Florence Ryerson.  L.Frank Baum (livro em que o filme foi baseado)
Direção: Victor Fleming
Elenco: Judy Garland, Ray Bolger, Jack Haley, Bert Lahr, Frank Morgan, Margaret Hamilton, Mary Burke.

No ano de 1900, L. Frank Baum publicava o primeiro de uma série de catorze livros: The Wonderful Wizard of Oz, que contava com uma tiragem inicial de apenas 2.000 exemplares, número de vendas esperado para o primeiro ano disponível nas lojas. Entretanto, o livro fez um sucesso incrível. Aclamado pela crítica, já passava dos 25.000 exemplares vendidos em dois meses. E não era um número nada pequeno naquela época.

Desde o lançamento do livro, O Mágico de Oz já foi adaptado para as telonas mais de 30 vezes, sem contar nas adaptações para o teatro. Em 1902, Baum, que também era ator, já havia criado uma peça teatral baseada no livro. Quatro anos depois o primeiro filme The Fairylogue and Radio-Plays estreava. Pode-se perceber, com isso, que O Mágico de Oz fez um sucesso estrondoso na época. O autor, Frank Baum, morreu em 1919 sem dar um desfecho para a história, o que ocasionou várias outras continuações escritas por outros autores ao longo da história. Em 1939, trinta e sete anos depois da primeira adaptação cinematográfica e vinte depois da morte do autor, o mais conhecido filme sobre a história de Dorothy chegava aos cinemas: The Wizard of Oz, vencedor de dois prêmios da Academia – melhor canção original e melhor trilha sonora.

The Wizard of Oz conta a história de Dorothy Gale (interpretada por Judy Garland), uma garota que vive no Kansas e acaba sendo levada para a Terra de Oz acidentalmente por um ciclone. Sua casa cai em cima da Bruxa Má do Leste, e logo ela ganha a antipatia da irmã da bruxa morta, a Bruxa Má do Oeste. Dorothy sai em busca do Mágico de Oz, na Cidade de Esmeraldas, o único que segundo Glinda (Billie Burke) pode ajudá-la. Pode parecer um enredo infantil, e para este público foi direcionado o livro.  Mas se analisado simbolicamente, a história conta com uma crítica a sociedade da época (assim como fez Jonathan Swift com o seu brilhante As Viagens de Gulliver) e ao Partido Republicano dos Estados Unidos. É claro que o autor nunca disse nada sobre o assunto, e as especulações somente começaram a surgir depois da sua morte, então nada foi provado.

No mesmo ano em que dirigiu The Wizard of Oz , Victor Fleming dirigiu o extremamente longo Gone With the Wind e ganhou dez prêmios do Oscar com ele. Dois filmes históricos, cinematograficamente falando, no mesmo ano, e treze prêmios da Academia, somando os que os dois longas ganharam. Victor Fleming passava longe de ser um diretor principiante.  Fleming tinha uma habilidade e um senso para direção incrível. Também dirigiu incrivelmente Captains Corageous e Around The World in 80 days. Na obra em questão, o diretor deu atenção à detalhes que fizeram toda a diferença. Os sapatos de Dorothy, por exemplo. Eram prateados, de acordo com Baum. Fleming tornou-os vermelhos para acentuar a percepção do uso de Technicolor e a magia do filme, o que funcionou perfeitamente bem. O uso dos efeitos especiais também estava muito bom, para um filme de setenta anos atrás. A cena em que o ciclone surge no Kansas é digna de congratulações. É claro que não é nada muito realista, como o fundo dos cenários – o filme foi todo gravado em estúdios, portanto eles são pintados. Ou aquele “campo de força” dos sapatos de rubi, que surge quando a Bruxa tenta tocá-los. Entretanto ainda é melhor do que os efeitos de muitos filmes produzidos ultimamente (claro, eu me refiro à produções que vão apenas para a televisão, por exemplo. Ou alguns filmes nacionais).

É realmente complicado criticar um clássico de cinema. Quero dizer, há realmente o que criticar? Eles são maravilhosos, por isso são clássicos. Quantos milhares de filmes já foram gravados e apenas alguns ficam na história – ficam na memória da humanidade por décadas. Ao lado de muitos outros, O Mágico de Oz com certeza é um deles.  Em forma de homenagem e comemoração ao seu septuagésimo aniversário, a Warner Home Video disponibilizou para a compra uma Edição Comemorativa contendo materiais inéditos e vários extras distribuídos em quatro DVDs ,ou no caso dos Blu-Rays, dois (também fora disponibilizado a Edição de E o Vento Levou, que, como citado aqui, foi gravado pelo mesmo diretor no mesmo ano).

A Edição Comemorativa vem em embalagem DigiBook e acompanha um livro com 52 páginas de informações extras sobre os atores, produção do filme ou apenas fotos. A qualidade do produto é realmente ótima – se você é colecionador ainda não tem a sua cópia, vá direto até a loja mais próxima. A Edição Comemorativa é limitada, e já foi lançada há alguns meses. Aposto que você não vai querer perdê-la. A seguir uma lista com todas as mais de 16 horas de extras do produto:

O Maravilhoso Livro, o Mágico de Oz. – espécie de documentário falando sobre como L.F.Baum escreveu  livro.
Mais Lindo do Que Nunca: A Restauração de Oz –  sobre como o filme foi restaurado, usando técnicas modernas.
Acho que ainda não fomos apresentados… – sobre cada ator do filme em si, falando sobre seus filmes e carreira.
Escolha um Música – bom, o título fala por si só, você pode escolher alguma música do filme e ouví-la.
O Maravilhoso Mágico de Oz: Making Of de um clássico de cinema – sobre a produção do filme
O Homem por trás da Cortina: L.Frank Baum – documentário sobre a vida do autor.
Hollywood celebra suas Pequenas Grandes Estrelas – entrevistas com os atores ainda vivos que interpretaram os Munchkins no filme, que ganharam estrelas na Calçada da Fama na época.

Cenas Excluídas e Eliminadas, Os Vídeos Caseiros de Harold Arlen, A Arte da Imaginação, It’s a Twister, It’s a Twister! Testes para o Furacão, Victor Fleming, o Mestre da Criação também estão entre os extras. Há, além deles, filmes mudos lançados antes de The Wizard of Oz, como O Maravilhoso Mágico de Oz de 1910, Sua Majestade, o Espantalho(1914), A Garota dos Retalhos de Oz (1914) e filmes modernos como The Dreamer of Oz (1990), que em uma produção encantadora conta a vida de L.Frank Baum e como escreveu sua mais bem-sucedida obra.

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Destaque Harry Potter e a Pedra Filosofal J. K. Rowling Livros Outros

Xeque-mate

Algumas citações ficam para sempre na cabeça dos fãs de Harry Potter. Quem não se lembra da famosa “Harry, você é um bruxo” (Hagrid), da emocionante “Ofender Dobby! Dobby nunca foi convidado a se sentar por um bruxo… como um igual…” (Dobby), ou da divertida “Pelas calças de Merlin!” (Hermione)? Essas e muitas outras são excelentes e continuarão a se perpetuar.

No entanto, a frase que mais me fascina foi dita pelo personagem Ron Weasley, e, por mais sem noção que isso possa parecer, acredito que a tal frase resume tudo o que viria a acontecer no desenrolar da Segunda Guerra Bruxa (1995-1998). A citação é em A Pedra Filosofal. No meio do jogo de xadrez encantado por McGonagall, o personagem vê a oportunidade e se sacrifica, justificando que “isto é xadrez! A pessoa tem que fazer alguns sacrifícios! Dou um passo à frente e ela me come, isso deixa você livre para dar o xeque-mate no rei, Harry!”. Claro que a história é bem maior do que um jogo de xadrez; mas há algumas semelhanças que podem ser notadas entre os dois.

O princípio básico do xadrez é que cada lado defenda o seu rei enquanto procura meios de derrotar o rei adversário. Harry e Voldemort, os protagonistas do jogo, assumem esse papel, já que são a própria origem da batalha e a razão para que ela exista. Os peões vão na frente, e a eliminação deles é importante para o objetivo principal de dar o xeque-mate. Alguns peões que destaco são Dobby e Edwiges, pelo lado de Harry. Acredito que, do lado de Voldemort, quase todos os seus comensais não passaram de peões, e aí estão incluídos, por exemplo,  Bartô Crouch Jr e Rabicho. Sobram então doze peças, seis de cada lado, para serem os importantes cavalos, torres e bispos. Rony, Hermione e Hagrid não precisaram se sacrificar. Snape, Lupin, Sirius, e as seis horcruxes de Voldemort não tiveram a mesma sorte. E sobram, então, as rainhas, geralmente as mais temidas pelo lado oposto. Do lado de Harry, a Rainha é Dumbledore. Afinal, xadrez não é uma questão de gênero, e sim de poder. Dumbledore é sacrificado como uma estratégia, e esta é a palavra-chave do jogo. Do outro lado, quem mais se aproxima da rainha é Belatriz Lestrange, que “brinca com a comida antes de comê-la”. Afinal, a ela foi confiado o maior segredo de seu amo.

Mas é óbvio que essa comparação não pode sair desse plano teórico. Afinal, um jogo de xadrez é um mísero jogo de xadrez, e só tem 32 peças. A história por trás do mundo que J. K. Rowling criou envolve um número muito maior de personagens. E um número maior, também, de admiradores. Afinal, somos milhões de pessoas, e esperamos uma década, sem perder o fôlego, para descobrir quem chegaria primeiro ao xeque-mate.

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Por que ler Harry e seus Fãs?

Antes que todos entrem em pânico achando que o livro já está disponível nas livrarias, podem ficar calmos. Segundo o que o twitter da Editora Rocco postou nesta semana, a previsão de lançamento é para o dia primeiro de março. Enquanto ainda não é possível ler a versão em português, vamos deixar um gostinho para a leitura.

O livro foi escrito pela Melissa Anelli, atual webmistress do The Leaky Couldron, um dos sites de Harry Potter mais conhecidos no mundo. Ao longo dos capítulos, a autora mostra sua história como fã, desde que conheceu os livros, se apaixonou por eles, e começou a fazer parte do site que, sem dúvidas, mudou sua vida. Ao mesmo tempo, também apresenta alguns elementos do fenômeno Potter ao longo dos anos. Para quem vem acompanhando a série (por exemplo, há uns 11 anos, como eu) é um prato cheio para relembrar vários acontecimentos, além de lembrar-se de uma época em que a série ainda estava se formando e cada vez mais aumentava a expectativa diante dos livros.

A base principal da história é o lançamento de Harry Potter e as Relíquias da Morte (o livro, e não o filme) e todos os preparativos que antecederam o episódio. A partir disso, o livro mistura uma espécie de flashbacks, desde o momento em que ela começou a ler os livros, por exemplo, até momentos do “presente” em que os preparativos para o lançamento eram feitos.

Os pontos fortes do livro são as histórias que a Melissa apresenta. Por um lado, as histórias pessoais dela, como o dia em que ela recebeu uma ligação de ninguém mais, ninguém menos que a Jo Rowling (!!!); ou o tempo que ela “saiu em turnê” com os caras do Harry and the Potters. De outro, ela mostra histórias de outros fãs, como o caso da estudante da escola Columbine, que perdeu um dos melhores amigos no tiroteio de 1999 e, com a ajuda de Harry Potter, conseguiu superar um pouco do sofrimento.

Ao longo das páginas, todos os fãs irão se identificar facilmente com a autora, especialmente por serem fãs e terem vivido, cada um da sua maneira, os eventos mostrados. Além disso, vão poder realizar o sonho de conhecer a J.K.Rowling e sentir como é estar próximo dela; conhecer um pouco mais sobre o wizarding rock; ver a dimensão da comunidade potter, principalmente nos EUA, como no caso das grandes convenções (digamos-se de passagem: nós brasileiros estamos precisando disso, não?); entre muitas outras coisas. Ah! E não podemos esquecer: o livro conta com um prefácio escrito pela própria Jo!

Uma única coisa que eu, particularmente, não achei legal foi a tradução do livro para Harry e seus Fãs. Tudo bem que, como já foi dito antes, ele trata da maneira como os fãs interagem com os livros e filmes, especialmente a autora. No entanto, o título original Harry, a history (algo como Harry, uma história) é muito mais encantador para os fãs. A razão é a referência, mesmo que não seja intencional, a Hogwarts, a history, ou, para nós brasileiros, Hogwarts, uma história, livro mencionado inúmeras vezes pela Hermione. A versão da Melissa a mais ou menos a versão trouxa para o entendimento de Harry Potter.

Para quem quiser mais detalhes pode entrar no site, em inglês, do livro ou no da autora, também em inglês, para mais detalhes sobre ela.

Além disso, quem estiver com muita vontade de ler, a Editora Rocco liberou um trecho do livro (o capítulo 4), para ser lido na internet.

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Sobre elfos e prisioneiros

“Harry Potter e a Câmara Secreta” e “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” certamente marcaram a minha infância e a de muitos outros fãs. Nesses dois livros, respectivamente, somos apresentados a dois dos mais queridos e amados personagens da nação Harry Potter: Dobby e Sirius Black. Mas pelas barbas de Merlin, o que teriam em comum um elfo doméstico e o padrinho do protagonista, um fugitivo inocente? Muito mais do que podemos imaginar.

Primeiramente, nenhum dos dois personagens pertencem às suas respectivas famílias. Dobby não é um elfo doméstico comum, uma vez que passa a pedir pagamento pelos seus serviços após ser libertado por Harry. Isso aterroriza os demais elfos, como Winky, a criada do Sr. Crouch, que diz que “elfos domésticos não nasceram para se divertir”. Na verdade, Dobby nunca gostou realmente de fazer o que a família Malfoy mandava, chegando ao ponto de tentar advertir Harry sobre a conspiração para reabrir a Câmara Secreta. Da mesma forma, Sirius não é um autêntico Black. Almofadinhas parece ter ficado no meio do caminho para aborrecer os pais, colecionando em seu quarto grandes flâmulas da Grifinória e pôsteres de trouxas, segundo J. K. Rowling “somente para enfatizar como ele era diferente do resto da família Sonserina“.

Outro ponto em comum é a relação dos personagens com Harry. Ambos dão as suas vidas para proteger o filho de Tiago e Lílian Potter. Sirius talvez seja o personagem que, ao longo da série, foi o mais parecido com um pai para Harry, mais do que Hagrid, Dumbledore e Remo. Em O Cálice de Fogo, ao sentir a sua cicatriz arder, o protagonista da série deseja despachar uma coruja para alguém “como um pai ou uma mãe: um bruxo adulto a quem pudesse pedir um conselho sem se sentir burro, alguém que gostasse dele, que tivesse tido experiência com artes das trevas”. Imediatamente, ele pensa em Sirius. Com Dobby, as coisas ocorrem de forma similar. Não que Dobby seja uma figura paterna para Harry; é quase o contrário. Sirius dá os conselhos, Dobby parte para a ação, seja seguindo os passos de seu antigo dono, seja procurando um lugar para as reuniões da Armada de Dumbledore. Mas, como eu disse anteriormente, ambos dão a sua vida, e aí também reside aquela que julgo ser a maior diferença entre os dois: a morte.

É fato que ambos morrem com o intuito de salvar a pele de Harry e seus amigos, mas, ainda que seja um elfo doméstico, considero a morte de Dobby ainda mais digna do que a de Sirius. “Aqui jaz Dobby, um elfo livre” é o que tem escrito na pedra posta em cima do corpo que jaz próximo ao Chalé das Conchas. Dobby morre livre, satisfeito consigo mesmo, e num lindo ambiente. O padrinho de Harry, por sua vez, morre sem provar sua inocência, ainda considerado um fugitivo, insatisfeito por não poder mais ajudar seu afilhado.  Toda a sua esperança é varrida pelo que há por detrás do véu.

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Livros Outros

Você já sonhou em ter a famosa Capa da Invisibilidade?

Muitos cientistas têm tentado trazer ao mundo dos trouxas alguns dos objetos mágicos de Harry Potter. Diferentemente de ajudar no combate às trevas, as pesquisas tem um intuito mais financeiro. Nesta semana, foi a vez de estudiosos da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, contarem seu sucesso na tentativa de fazer uma Capa da Invisibilidade.

Segundo o jornal britânico The Guardian, os cientistas criaram um artefato que faz os objetos desaparecerem. No entanto, ainda estamos falando do desaparecimento de pequenos objetos, como clipes de papel. Além disso, a capa não é feita de tecido, como a de Harry, mas sim de um cristal que acaba confundindo nossos olhos, com a flexão da luz. O sucesso do objeto se dá pelo fato de ser a primeira a funcionar em uma faixa de luz visível aos humanos.

Esta capa ainda precisa de muitos aperfeiçoamentos como: ser usada para esconder itens maiores; não depender tanto de luminações, filtros e lugares planos. Sem contar, o fato de que ela, apensar de esconder objetos, ainda é um artefato visível. O trabalho dos cientistas não será nem um pouco fácil e, como o chefe das pesquisas, Shuang Zhang, disse, fazer os objetos
sumirem no espaço, como a capa vista na série, é muito mais difícil

Tal tentativa de se fazer uma Capa da Invisibilidade não é única e muito provavelmente não vai ser a última. Outros exemplos são visíveis ao longo dos anos. A maioria desses experimentos é baseada em uso de materiais especiais e percepções de luz. Alguns dos exemplos mais famosos são o de cientistas japoneses que fizeram uma roupa que dava a impressão de fazer as pessoas desaparecerem, de tão boa a camuflagem produzida. Para acontecer a mágica, a vestimenta tinha o mesmo material das telas de cinema. Quando uma pessoa a vestia, os demais conseguiam ver o que tinha atrás dela, isso porque essa imagem já havia sido capitada e, então, foram projetadas na roupa.

Outro experimento bastante conhecido é o de um manto cujo truque para fazer os objetos desaparecer era aplicar micro-ondas (não o aparelho, mas as ondas eletromagnéticas pequenas) em um material específico, o “meta-material”. No entanto, os itens não desapareciam de fato, porque, na luz visível aos humanos, ainda estavam ali. Com o passar do tempo, novas notícias sobre tentativas parecidas foram surgindo, mostrando a evolução nas pesquisas e na melhoria desse manto.

E as notícias vão cada vez mais longe. Todo ano, pelo menos uma vez, algum cientista, ou grupo deles, alega ter encontrado a Capa da Invisibilidade. Como bons trouxas instruídos no mundo dos bruxos, sabemos que essas tentativas não serão plenas, afinal só existe uma capa original que é, inclusive, uma Relíquia da Morte. Resta nos contentarmos com o que a tecnologia trouxa mostrar aos nossos olhos.

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Outros Parque Temático - O Mundo Mágico de Harry Potter

Possivel expansão para o Mundo Magico de Harry Potter!

O Mundo Magico de Harry Potter é um sucesso desde seu lançamento, em 08 de Junho do ano passado, atraindo visitantes do mundo todo. Agora, rumores trazem a informação de uma possível expansão no parque temático, que atualmente ocupa uma área de oito hectares. Uma boa pedida para novas visitas, certo?

Os executivos da empresa já mostravam interesse em expandir suas fronteiras desde a inauguração, e agora é possível que em 2013 novos cenários do filme estejam esperando pelos fãs, em Orlando, na Flórida. Segundo a Dreamscape, a ideia é adicionar ao parque o Beco Diagonal e Gringotes, o banco dos bruxos, duas locações bem características da série. Além de várias outras montanhas-russas da região da Island of Adventures, que serão adaptadas com temáticas voltadas para a saga.

Com elas, o parque ganha novas atrações e locais para compras e alimentação. O que se comenta até agora é que o banco Gringotes provavelmente será uma montanha-russa interna temática, como já acontece com a atração “Harry Potter and the Forbidden Journey”, proporcionando ao visitante entrar em contato com os ambientes descritos nas páginas de Harry Potter e a Pedra Filosofal e Harry Potter e as Relíquias da Morte. O Beco Diagonal seria uma adição para a área de compra de lembranças e alimentação.

A universal tem um contrato com a Warner Bros. em que se compromete em atualizar o parque a cada dois anos, com elementos do filmes lançados após sua abertura. Mas, lembrem-se,  isso é apenas um rumor, e a Universal ainda não se pronunciou a respeito.

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Matérias Outros Potter Heaven

O amor à la Molly Weasley

“Harry deu meia-volta. Era uma mulher gorda que falava com quatro meninos, todos de cabelo cor de fogo. Cada um deles estava empurrando à frente uma mala como a de Harry – e levavam uma coruja. O coração aos saltos, Harry os seguiu empurrando o carrinho. Eles pararam e ele também, bem próximo para ouvir o que diziam.”

(Harry Potter e a Pedra Filosofal, página 83)

A essas palavras segue-se a apresentação de uma das personagens mais amadas da saga, Molly Weasley. Desde o primeiro momento em que a conhecemos, já fica claro nela um ar maternal para com Harry, ainda que ela não soubesse estar lidando com O Menino Que Sobreviveu. Pouco a pouco, vamos conhecendo toda a família Weasley, todo o amor com o qual Molly cuida dela, e como a boa senhora passa a tratar Harry como um filho. Muitos dizem que em A Ordem da Fênix, o bicho-papão da senhora Weasley nos revela todo o sentimento dela pela família, e o quanto a bruxa temia pela segurança dos filhos e do marido. Na verdade, tudo isso é perceptível desde o primeiro momento a que somos apresentados à personagem. Uma mãe que ama os seus filhos tanto quanto Lílian um dia amou Harry, capaz de tomar decisões difíceis e até imprevisíveis por pensar na família em primeiro lugar.

Quando se pára para ler toda a série novamente, percebe-se com clareza os extremos aos quais Molly Weasley chegou, pelo bem de sua família. Quando Arthur é atacado por uma cobra no Departamento de Mistérios, Molly larga A Toca e corre ao hospital St. Mungus, para cuidar de seu marido. Quando Gui é atacado pelo lobisomem Fenrir Greyback, a bruxa tem uma discussão com sua futura nora Fleur, para logo em seguida abraçá-la e chorar em seu ombro, pelos sentimentos em comum que tinha com a garota – ambas amam o filho mais velho dos Weasley. Percy larga a família para se juntar à diretriz de Fudge, e Molly fica bastante abalada sempre que se lembra do filho amado, até poder abraçá-lo novamente às vésperas da batalha final. Nessa batalha, entretanto, ela perde seu filho Fred, um dos gêmeos, e no Grande Salão chora ao lado do corpo do filho, como se uma parte dela houvesse sido arrancada. Em O Cálice de Fogo, Molly teme por pensar que as últimas palavras que ela falou aos gêmeos foram palavras de irritação, mas felizmente os irmãos sobrevivem ao incidente na Copa Mundial de Quadribol e ela pode sentir-se à vontade novamente.

No entanto, as últimas palavras que a mãe disse a Fred foram, realmente, palavras de repreensão. À ocasião, Molly briga com Fred por ele ter levado Gina ao palco da batalha, sendo ela menor de idade. Logo em seguida, o filho sai para aquele que seria seu último duelo. Mas é quando sua filha caçula, Gina, é atacada por Belatriz Lestrange, que Molly nos surpreende, fazendo aquilo a que Slughorn e Dumbledore se referem como o rompimento da alma. A bruxa mata aquela que ameaçava sua filha, após a grave tristeza pela perda de Fred. Como a série Harry Potter não é uma moda – mas sim uma lenda – lembraremos pra sempre da Moliuóli que amava incondicionalmente sua família, que acolheu Harry e Hermione como filhos – e, futuramente como parte da família -, e que, humildemente, guardou o relógio quebrado que pertencera ao seu irmão mais velho.