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Vira-Tempo: “Gente grande volta a ser criança por Harry Potter” (1998)

Hoje, nossa viagem de Vira-Tempo nos leva até uma matéria publicada em 8 de Outubro de 1998, nas páginas do jornal The Times. Ao notar que muitos adultos estavam um tanto quanto desconcertados em ler Harry Potter, por causa das capas infantis, a editora Bloomsbury arrumou uma solução para ninguém ficar de fora do grande fenômeno literário: uma nova edição de Harry Potter e a Pedra Filosofal, desta vez em duas versões, uma para crianças (de 8 a 13 anos), e uma para adultos. No recheio, tudo igual, mas capas diferentes.

Na Feira do Livro de Frankfurt, um entrevistado comenta sobre a universalidade da história contida na série Harry Potter. Mas, diz que muitos podem fazer gracinha com a cara de algum adulto pego lendo um livro infantil no meio da rua, por conta de sua capa cheia de desenhos infantis. Quanto à nova capa adulta, que traz uma enigmática estação de trem, ele diz ter ficado satisfeito, e elogiou a iniciativa da editora, dizendo que a nova edição traz uma capa “digna de um bom livro adulto”.

O agente da autora, Christopher Little, disse à reportagem que muitos adultos vieram confessar a ele esconder o livro por trás de seus jornais nos trens, para que pudessem ler sem ser importunados. Um garoto de sete anos chegou a escrever para J.K. Rowling dizendo que sua mãe não deixava o pai dele ler o livro quando ela não estava por perto, para que ela não perdesse nada da trama. Andrew Low, vice-presidente da Golden Books, uma das editoras especializadas em publicações infantis mais conceituadas do mundo, se disse impressionado com a iniciativa.

Como pai, ele explicou, tem tido a chance de desfrutar de muitas leituras infantis com os seus filhos, e “eles são cheios de drama e emoção, então não é surpresa nenhuma ver adultos desfrutando de livros feitos para crianças. Eles trazem de volta memórias preciosas da infância. E as crianças de hoje em dia estão mais sofisticadas também, crescendo mais rápido.”

Harry Potter não é o primeiro personagem infantil a ser apropriado por adultos: Ursinho Puff, James e o Pêssego Gigante e Alice no País das Maravilhas também alcançaram grande número de leitores. Por outro lado, esse fenômeno pode ter via dupla, as crianças também tomaram posse de As Viagens de Gulliver – escrito por Swift, para adultos – como sendo infantil. Argumentava a repórter.

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Vira-Tempo: “O diário de J.K. Rowling” (1998)

O jornal Sunday Times publicou em 26 de Julho de 1998 o que parece ser uma série de anotações feitas pela autora J.K. Rowling, como em um diário, sobre alguns momentos de sua nova vida como fenômeno literário. Nestes pequenos trechos, Rowling olha também para o passado e faz reflexões bastante interessantes de se ler. Tomamos a liberdade de traduzir e trazer para vocês nesta quarta edição, em 2011, do nosso Vira-Tempo.

No Café:

“Pelo menos uma vez por semana eu vou até o Nicolsons, Café de Edimburgo onde escrevi a maior parte do meu primeiro livro, Harry Potter e a Pedra Filosofal. O gerente e os donos estão mais amigáveis ultimamente – ou estão apenas aliviados de que agora eu faça pedidos. Eu concedo a maior parte das entrevistas no Café, em parte, por gratidão por todas as vezes que eles me deixaram ficar sentada lá tomando um expresso gelado por duas horas.

Eu não costumo escrever lá esses dias, porque me sinto muito autoconsciente, mas eu fiz uma entrevista de rádio, há dois dias, e é muito difícil de responder perguntas de forma sensata, quando metade dos funcionários, sua irmã e sua filha estão rindo insanamente por todo o restaurante por conta de como você parece boba usando um par de fones de ouvido gigantes no meio do Café.”

Da noite para o dia:

“A esta época, no ano passado, uma editora americana comprou os direitos de publicar Harry Potter e a Pedra Filosofal nos Estados Unidos, pelo que chamaram de uma “quantia substancial”. Minha vida mudou, literalmente, da noite para o dia. Desliguei o telefone, depois de falar com o meu agente, Christopher, em estado de choque (Acho que a minha contribuição a conversa se limitou a “Quanto? Não acredito nisso”), andei pelo meu apartamento por horas, em um estado de frenesi nervoso, fui dormir às duas da manhã, e fui acordada pelo telefone na manhã seguinte. Ele não parou de tocar por semanas. Era uma história de Cinderela para a imprensa; mãe, falida e divorciada, escrevendo em Cafés, enquanto sua filha dorme ao seu lado, e finalmente tira a sorte grande. Ver o meu rosto sorrindo em meia dúzia de jornais, com a legenda “pobre mãe solteira Joanne Rowling” foi desorientador.”

Reconhecimento:

“Acabei de voltar de uma série de leituras e sessões de autógrafos em livrarias e escolas, na Inglaterra e Escócia, para o lançamento do segundo livro de Harry Potter, Harry Potter e a Câmara Secreta, e tem sido uma das melhores semanas da minha vida. Encontrei com crianças de dez anos que vieram me mostrar suas próprias histórias, garotas que me entregaram cartinhas, roxas de tanta timidez, garotos envergonhados olhando para os pés enquanto as mães os incentivavam a dizer o quanto eles gostam dos meus livros (“Ele não conseguia largar do livro, não é, Daniel? Você o leu umas seis vezes, não foi, Daniel? Diz alguma coisa, Daniel!”). O momento mais especial foi encontrar a mãe de um menino disléxico de nove anos, ela me confidenciou que Harry Potter foi o primeiro livro que ele leu sozinho até o final. Ela disse ter irrompido em lágrimas quando encontrou o filho lendo na cama, depois dela ter lido os dois primeiros capítulos para ele em voz alta. Acho que não fui capaz de passar a ela como estava feliz com aquilo, estava prestes a chorar também.

Como uma ex-professora, há um sentimento caloroso de irresponsabilidade em me sentar diante deste cômodo apinhado de crianças e entretê-los, acima de tudo, sem pensar em sermões sobre disciplina. Devo dizer, porém, que nenhuma das crianças que encontrei na última semana tenham sido rudes, o que não pode ser dito de suas professoras, que estavam sentadas falando durante a minha leitura, enquanto sessenta lindas e bem comportadas crianças se comportaram maravilhosamente, ouvindo cada palavra.

Eu queria parar e dizer bem alto: “Vamos esperar até que você tenha terminado a sua conversa, tudo bem?”, mas eu sou uma covarde, então eu apenas li mais alto.”

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Vira-Tempo: “Todos loucos por Harry Potter” (1998)

Em 09 de Julho de 1998, o jornal The Scotsman publicava a constatação, que hoje pode parecer bastante óbvia para nós, falando treze anos depois, mas que só estava começando àquela época: Harry Potter era um grande fenômeno editorial. Uma autora desconhecida, em seu primeiro trabalho, havia conseguido capturar as mentes e as imaginações de uma multidão de jovens, e adultos. Tirando grandes nomes da literatura de suas primeiras posições nas listas de livros mais vendidos, e fazendo muita gente trocar o Futebol pelo Quadribol, e o raio de Ziggy Stardust, pelo de Harry Potter.

Um fenômeno curioso que é destacado pela publicação é a do número de adultos, cada vez maior, interessado pela série, agora de dois exemplares, após a publicação de Harry Potter e a Câmara Secreta naquele ano. A jornalista dizia, “o apelo de Harry Potter para adultos […] trabalha poderosamente contra uma norma cultural predominante em que as obras das crianças são vistas como menores em todos os sentidos: menos maduras, menos profundas, menos dignas de um interesse por parte dos adultos, menos interessantes e menos prazerosas”.

Rosamund Walker, gerente de vendas e marketing da Bloomsbury, se juntava ao coro dizendo: “Todos nós amamos muito o livro. Pessoalmente, estou quase pateticamente obcecado por ele. Todos os meus amigos, em seus vinte anos, leram o livro, e eles todos vão até se juntar ao fã clube. É um verdadeiro culto”. Walker aproveitou a ocasião à época para anunciar que, em breve, a editora estaria lançando no mercado capas mais adultas, para evitar qualquer tipo de constrangimento que poderia ser causado por leitores grandinhos lendo livros em capas infantis. Caso semelhante ao que aconteceu com os livros de O Senhor dos Anéis.

A própria autora comentou sobre o assunto, dizendo nunca ter escrito intencionalmente livros para crianças, porque a idéia a deixaria apavorada: “Me pareceu muito paternalista tentar escrever para crianças – o tom saía todo errado. Por isso mesmo, eu só escrevi para mim, e acho que a resposta das crianças mostra que você não precisa nivelar as coisas por baixo para agradar a elas – Eu acredito em não emburrecer”.

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TOP 7: Curiosidades do filme Pedra Filosofal

Harry Potter e a Pedra Filosofal estreou em novembro de 2001, e foi um sucesso que proporcionou as futuras adaptações da série, criando fãs, apaixonados pelos livros e filmes, no mundo inteiro. A Warner Bros. comprou os direitos de levar a história de J.K. Rowling aos cinemas em 1999, por £1 milhão; para o papel que viria a ser do ator Daniel Racliffe, 60 mil crianças foram testadas; o filme, na época em que estreou, ficou na segunda posição entre os longa metragens que mais arrecadaram dólares durante a sua exibição, atrás apenas de Titanic; Pedra Filosofal foi o único filme da série a ser indicado a três categorias no Oscar, de uma vez só, até agora; Ficou curioso(a), e quer mais fatos interessantes? Então aproveita o nosso TOP 7: Curiosidades do filme Pedra Filosofal, logo abaixo:

#07:

Nos EUA o livro Harry Potter e a Pedra Filosofal é chamado de Harry Potter and the Sorcerer’s Stone, ao contrário do resto do mundo que é Harry Potter and the Philosopher’s Stone. Assim, o filme nos Estados Unidos também ficou com o nome do livro, Sorcerer’s Stone,  e a cada vez que a Pedra Filosofal era citada nos filmes, os atores tinham que gravar duas vezes: uma falando Philosopher’s Stone e outra Sorcerer’s Stone para os EUA.

#06:

Um dos diretores cotados para o filme era Steven Spielberg. A intenção dele era fazer uma animação, com Haley Joel Osment dublando Harry. O diretor não foi escolhido porque Columbus prometia ser mais fiel ao livro, e por ter experiência com atores jovens em filmes anteriores, o que lhe rendeu muitas críticas.

#05:

O falecido e queridíssimo antigo-Dumbledore, Richard Harris, só aceitou o papel porque o seu neto, de 11 anos, o ameaçou dizendo que não falaria mais com ele caso recusasse o papel. E desligou o telefone antes que o avô pudesse sequer dar uma resposta.

#04:

Em um quadro perto das escadas que se movem está Ana Bolena, segunda mulher de Henrique VIII, suspeita de ser bruxa.

#03:

No troféu de Quadribol do pai do Harry, há também o nome da professora de Transfiguração do garoto, Minerva McGonagall, o nome do diretor de arte do filme, John King, e o nome do vilão Voldemort, Tom Marvolo Riddle.

#02:

Perebas é feito de computação gráfica, já que leva anos para um roedor ser treinado. E o primeiro membro do elenco a ser confirmado na série foi uma coruja! A coruja Ook que interpreta a Edwiges.

#01:

David Heyman, produtor, já pretendia filmar Pedra Filosofal desde 1997, quando a série era quase desconhecida.

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Vira-Tempo: “O segredo de Joanne Rowling é revelado” (1997)

Continuamos nossa visita ao passado com uma entrevista publicada em 21 de novembro de 1997, pelo jornal The Independent. Com uma velocidade assustadora, talvez muito mais veloz que uma Firebolt, o primeiro livro de Joanne Rowling a impulsionara de mãe solteira a autora premiada, em uma história digna de suas páginas fantásticas. Há época, Harry Potter e a Pedra Filosofal atingia a marca de 30,000 cópias vendidas, e acabava de receber o Smarties Book Prize, prêmio anual dado a livros infanto-juvenis escritos por um cidadão ou morador do Reino Unido, patrocinado pela Nestlé.

“Eu nunca, nunca sonhei que isso aconteceria comigo. Meu lado mais realista me permitiu pensar que eu poderia vir a receber uma crítica positiva em um jornal nacional. E essa foi a minha idéia de auge do sucesso. Então, tudo o que tem acontecido é como pisar no País das Maravilhas”. “[Escrever] Era um segredo. Alguns colegas de trabalho costumavam me chamar para ir a Pubs e eu dizia que não iria com eles porque faria compras. E então eles me perguntavam o que eu tinha comprado! Eu sentia vergonha de dizer que estava escrevendo um livro. Eu conheci muitas pessoas em bares que diziam estar escrevendo um livro e isso significava que eles tinham escrito algumas idéias aleatórias em um caderno.”

O livro foi comprado pela Bloomsbury e Rowling recebeu um adiantamento substancial. Ela está particularmente satisfeita com a vitória no prêmio Smarties (idades entre nove e 12), uma vez que é julgado por adultos e crianças. O livro já foi vendido a oito países e Hollywood está interessada em fazer uma adaptação para o cinema também. Aos poucos ela está se ajustando a uma vida boa, destacava o jornal britânico. “Eu tenho os meus momentos. Outro dia, em Edimburgo, eu fui ao meu café favorito para reler a versão editada do segundo livro de Harry Potter. Jessie estava no berçário, porque agora eu tenho dinheiro para pagar. Eu tinha um bolinho e uma xícara de chocolate quente e eu tive esse momento de revelação divina. Eu pensei: sou a pessoa mais sortuda do mundo.”

Joanne Rowling estava sendo paga para fazer o que tinha feito a sua vida inteira, podia sentar e ter certeza de que seus livros seriam publicados. Era uma escritora. “Estou sendo paga para isso agora. Este não é mais o meu hábito secreto”, brinca a autora.

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Vira-Tempo: “Contos de uma mãe solteira” (1997)

Em 29 de Junho de 1997, a autora J.K. Rowling apareceu nas páginas do jornal britânico The Sunday Times, em entrevista publicada apenas três dias após a chegada de Harry Potter e a Pedra Filosofal às prateleiras de todo o Reino Unido, através da editora Bloomsbury. Rowling, então uma autora de primeira viagem, e com 31 anos de idade, recebia a coroação após sete anos de trabalho árduo escrevendo o primeiro volume da série de sucesso que se tornaria Harry Potter. Durante este tempo, ela se casou com um jornalista de televisão português – e se separou dele, teve uma filha, e lidou com a morte de sua mãe, vítima de esclerose múltipla.

“Antes de o livro ser publicado, senti que ele salvou a minha sanidade mental, de verdade”, ela disse. “Eu voltei de Portugal sem emprego e sem lugar para morar. Escrevi furiosamente enquanto minha filha estava dormindo, o que não só me deu algo para fazer com o meu cérebro, mas foi um escape para mim, também. Pode soar sentimental, mas mesmo que o livro nunca tivesse sido publicado, ainda teria sido uma parte muito importante da minha vida. Porque me deu algum lugar para ir que não um apartamento horroroso em que me sentia presa.”

Uma escapatória que depois, percebeu a autora, acabou fortemente influenciada por algumas das coisas das quais tentava se distrair. Rowling escreveu um capítulo em que Harry Potter vê seus pais em um espelho mágico após a sua morte. “As pessoas disseram que é um capítulo bastante sombrio, e eu não acho que teria sido, se eu não tivesse perdido a minha mãe enquanto eu estava escrevendo o livro”, diz Rowling. “Eu daria qualquer coisa por mais cinco minutos com ela, o que, obviamente, nunca seria suficiente.”

Seu livro não só acabara de ser publicado, e vinha recebendo grandes elogios por toda parte, como a editora americana Scholastic, futura detentora dos direitos da série nos Estados Unidos, havia acabado de assinar o primeiro contrato para levar a história do pequeno bruxo para a América, em um acordo em que a autora dizia estar por volta de $100,000 (embora algumas fontes afirmassem que o valor poderia facilmente chegar a $500,000). Um grande avanço para uma escritora em seu primeiro romance, mas um acontecimento inédito quando se fala em histórias infantis, destacava o jornal em tom animado.

“Nunca esperei ganhar dinheiro com isso”, dizia ela. “Sempre vi Harry Potter como um livro peculiar. Eu gostei, e trabalhei duro nele, mas nunca em meus sonhos mais loucos imaginei grandes avanços.” O que o dinheiro significava para ela? “Em termos práticos, isso vai significar segurança. Nós fomos levando a vida, mas houve situações difíceis ao longo do caminho. Eu não quero dramatizar – nós não estávamos morrendo de fome nem nada, mas as famílias de pais/mães solteiros nunca vão enriquecer. É incrível pensar que algo que você fez vale à pena, por essa quantidade de dinheiro, a alguém, mas depois eu olho para minha filha e agradeço a Deus por isso.”

J.K. Rowling entregaria Harry Potter e a Câmara Secreta para seus editores ainda naquele mês.

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TOP 7: Frases de Alvo Dumbledore em ‘Pedra Filosofal’

Harry Potter e Pedra Filosofal é o livro onde o leitor conhece a maioria das personagens criadas por J.K. Rowling, a “porta de entrada” para o mundo mágico que se desenrola durante os demais seis volumes da série. E é nesse livro que o Diretor de Hogwarts, Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore – ou apenas Dumbledore, para os mais íntimos como nós – solta as suas frases mais geniais, e algumas ao mesmo tempo sem pé nem cabeça, do que em qualquer outro livro. Nós da Potter Heaven não poderíamos deixar isso passar em branco, e resolvemos fazer um TOP 7 especial com as melhores Frases de Alvo Dumbledore em ‘Harry Potter e a Pedra Filosofal’:

#7: (PF1, pág. 17)

Logo no começo da trama, Dumbledore e a professora Minerva McGonagall esperam por Harry Potter, ainda um bebê, ser trazido por Hagrid, onde será deixado na soleira da porta dos Dursley (Trouxas da pior espécie, segundo ela), a única família que o resta. Quando perguntado sobre quem traria o bebê até eles, Dumbledore comunica que incumbiu o guarda caças desta missão, diante da insegurança da professora, ele diz:

“Eu confiaria a Hagrid minha vida”

#6: (PF17, pág. 252 )

Depois de enfrentar Voldemort, e conseguir impedi-lo de se apoderar da Pedra Filosofal, Harry acorda na Ala Hospitalar, após um período de inconsciência, e em uma conversa amistosa com o Diretor, este o explica o motivo de tantos presentes à cabeceira de sua cama:

“Aquilo que aconteceu nas masmorras entre você e Professor Quirrel é segredo absoluto, por isso, é claro, a escola inteira já sabe.”

#5: (PF1, pág. 15)

Também em uma conversa logo no começo do livro, antes da chegada de Hagrid em sua motocicleta emprestada, trazendo Harry, Minerva conversa com Dumbledore sobre a recente “derrota” de Voldemort. Conversa vai, e conversa vem, ela comenta que Dumbledore “é o único de quem […] Voldemort tem medo”, ele agradece o elogio assim:

“É uma sorte estar escuro. Eu nunca corei assim desde que Madame Pomfrey me disse que gostava dos meus abafadores de orelhas novos.”

#4: (PF6, pág. 109)

No discurso do banquete inaugural do primeiro ano de Harry Potter em Hogwarts, temos uma mensagem um tanto quanto curiosa, levando em conta que o tom destes pronunciamentos foi se tornando cada vez mai sério ao decorrer do tempo. Harry chega até a duvidar da sanidade mental do Diretor.

“- Sejam bem-vindos! – disse. – Sejam bem-vindos para um novo ano em Hogwarts! Antes de começarmos nosso banquete, eu gostaria de dizer umas palavrinhas: Pateta! Chorão! Desbocado! Beliscão! Obrigado.”

#3: (PF17, pág. 253 e 254)

Da conversa que tem com Harry, logo que ele acorda na Ala Hospitalar, temos também uma outra frase que merece destaque em nossa lista. Quando Dumbledore comenta a decisão conjunta entre ele e Nicolau Flamel de destruir a Pedra Filosofal, Harry se assusta com a decisão, uma vez que ela significa que Flamel morrerá depois de tantos anos, o Diretor então nos fala o seguinte:

“Afinal, para a mente bem estruturada, a morte é apenas a grande aventura seguinte.”

#2: (PF17, pág. 254)

Ainda na mesma conversa, quando Harry mostra a vontade de fazer mais algumas perguntas, sobre “coisas que gostaria de saber a verdade”, Dumbledore nos mostra mais um pouco de sua sabedoria:

“A verdade é uma coisa bela e terrível, e portanto deve ser tratada com grande cautela.”

#1: (PF12, pág. 185)

A nossa frase campeã vem de um encontro entre Dumbledore e Harry – de onde aparentemente surgem as frases mais profundas. Nosso protagonista visita, mais uma vez, a sala onde está escondido o espelho de Ojesed. Em reflexões intensas sobre realidade e sonhos, Dumbledore nos aconselha:

“Não faz bem viver sonhando e se esquecer de viver, lembre-se.”

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Melhores livros para ler na praia

Isso mesmo! O National Publics Radio fez um top 10 de bons livros para se ler na praia. A série Harry Potter, mais uma vez, conquista o primeiro lugar em alguma pesquisa neste estilo. Confira os dez a seguir:

1. Série Harry Potter, de J.K. Rowling
2. O Sol é para todos, de Harper Lee
3. O Caçador de Pipas, de Khaled Hosseini
4. O Diário de Bridget Jones, de Helen Fielding
5. Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
6. Divinos Segredos, de Rebbeca Wells
7. O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald
8. O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams
9. Tomates Verdes Fritos, de Fannie Flag
10. The Poisonwood Bible, de Barbara Kingsolver

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Pedra Filosofal bate recorde em leilões

De acordo com o jornal Los Angeles Chronicle, o que parecia ser apenas mais um leilão envolvendo algum item da série Harry Potter, acabou se tornando um recorde.

Trata-se de um exemplar da primeira tiragem britânica de Harry Potter e a Pedra Filosofal, que irá a leilão no dia 03 de Março, mas que já recebeu um lance histórico de 15 mil dólares, o equivalente a R$35.500. O recorde anterior era de US$10.750, e também pertencia ao primeiro livro da série, porém não autografado.

O diretor do departamento de livros da Heritage Auction, disse:

“Não me surpreendo facilmente, mas dessa vez fiquei de queixo caído. O mundo enlouqueceu? Estamos na recessão mais profunda dos últimos 80 anos e um livro infantil em brochura de Harry Potter está recebendo uma oferta recorde.”

O atual dono, ainda anônimo, é um colecionador ávido de livros ingleses.

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Celebridades falam sobre Harry Potter

Em comemoração ao 10º aniversário (nos EUA) da publicação de Harry Potter e a Pedra Filosofal, a MTV americana conversou com algumas celebridades sobre o significado que a série tem para elas:

Keira Knightley: “Eu li todos os livros. Dos filmes eu só vi o primeiro. Que beco é aquele onde eles conseguem as varinhas? [Beco Diagonal] É uma cena incrível. Harry é bem legal. Tem uma bela cicatriz.”

Robert Pattinson (Cedrico em Harry Potter e o Cálice de Fogo, e Edward em Crepúsculo): “Isso me faz um traidor? Harry Potter me fez gostar de atuar. Eu devo tudo o que veio depois em minha carreira à série. Eu não sabia o que estava fazendo antes disso. Eu não tinha lido os livros antes de me chamarem para fazer o filme, então eu li como material de trabalho, mas foi divertido!”

Ralph Fiennes (Voldemort nos filmes de Harry Potter): “O que há de maravilhoso em Harry Potter é que J.K. Rowling criou um mito para os nossos tempos. Soa meio clichê, mas reinventar a dinâmica entre o bem e o mal de uma forma acessível e dramática é fantástico. Esse tipo de trama é essencial para manter viva a produção cinematográfica. É energético, inventivo, original o que ela fez.”

Verne Troyer: “Eu estive no primeiro filme da série, e foi divertido, com exceção das cinco horas diárias de maquiagem. Um novo filme virá em breve onde o meu personagem [Griphook] retorna, mas por algum motivo eles ainda não me chamaram. Como pode?

Thanks, SS.