Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (tradução de Lia Wyler; Rocco; 348 páginas; R$25 reais), terceiro volume da série criada pela escocesa J.K. Rowling, chega às livrarias do país em meio a um frisson que fazia tempo não se via em torno de um personagem da literatura.
Três anos depois de lançado o primeiro livro, as aventuras protagonizadas por Harry Potter já venderam mais de 66 milhões de cópias pelo mundo e catapultaram sua criadora ao topo das listas de mulheres mais badaladas e bem pagas da Inglaterra. Em breve, os romances não serão mais a única maneira de entrar em contato com o personagem. Em novembro do ano que vem, está prevista para estrear a versão cinematográfica de Harry Potter e a Pedra Filosofal, e os direitos para as filmagens do segundo livro também já foram vendidos. E não vai demorar para que produtos de todos os tipos com a marca Harry Potter inundem o mercado e o transformem numa espécie de fast food da literatura infantil. Grandes empresas estrangeiras voltadas para o público infantil, como a Mattel, a Hasbro, a Lego e a Electronic Arts, já têm licença para explorar comercialmente a imagem do pequeno bruxo.
/Veja, 6 de dezembro de 2000