Nos últimos meses, alguns sinais poderiam dar a impressão de que os feitiços de Harry Potter estavam perdendo a força. Embora os três romances da série continuassem a vender no Brasil, eles já não monopolizavam os primeiros lugares das listas de best-sellers. Descontadas as diferenças entre as datas de lançamento, tornou-se evidente que o segundo e o terceiro livros da saga não têm o mesmo poder de atração do primeiro. Na Inglaterra e nos Estados Unidos, a escritora escocesa J.K. Rowling também passou a enfrentar as primeiras críticas negativas em relação ao seu trabalho.
Mas é só ler Harry Potter e o Cálice de Fogo (tradução de Lia Wyler; Rocco; 583 páginas; R$36 reais) que tudo isso perde importância. Nas prateleiras das livrarias brasileiras a partir desta segunda, com 100.000 exemplares de tiragem inicial, o novo e mais volumoso livro da saga mostra que Potter, agora adolescente, continua em forma.
/Veja, 20 de junho de 2001