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2012: O conto de fadas sobre Amor e Família

Título Original: 2012
Ano de Lançamento: 2009
Direção:
Roland Emmerich (Godzilla, O Dia Depois de Amanhã)
Elenco: John Cusack, Amanda Peet, Danny Glover, Oliver Platt, Thandie Newton, Chiwetel Ehiofor, Woody Harrelson

Considerando que eu sou uma pessoa normal que não espera ansiosamente por nenhum filme em particular, a não ser os da franquia Harry Potter, e que é atingida por um nível médio de publicidade dos grandes filmes, acho que é perdoável que eu só tenha descoberto que epa, esse filme tem protagonistas! Não é só destruição!, quando já assistindo o filme… ou não?

No fim, eu sinceramente não consigo saber se 2012 foi um completo fiasco ou completamente cumpriu sua proposta de filme simplesmente comercial que quer ganhar milhões. Só posso dizer que a fortuna gasta no filme não se traduz em riqueza de conteúdo.

Bem, de qualquer maneira, é bom que tenha, porque personagens sobre quem falar ajudam a organizar a completa bagunça que é o blockbuster na cabeça, consequentemente esclarecendo infinitamente a ordem das coisas na hora de passar toda essa análise pro papel. E para o negócio todo ficar mais palatável, a crítica vem enumerada em “coisas muito creepy que quase fazem os efeitos especiais não valerem a pena”.

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Avatar

País de produção: EUA
Ano: 2009
Duração: 162 min
Gênero: Ação / Ficção científica
Direção: James Cameron
Roteiro: James Cameron
Elenco: Sam Worthington, Zoe Saldana, Stephen Lang, Sigourney Weaver, Michelle Rodriguez, Giovanni Ribisi

Em 1997, James Cameron surpreendeu o mundo com o polêmico e, na minha opinião, estonteante Titanic. O filme, que ultrapassou o orçamento previsto na época gerou tanta expectativa que, ao ser lançado nos cinemas, se tornou a maior bilheteria da história, cargo que assume até hoje. Porém, doze anos após Titanic, James Cameron nos oferece algo muito mais inovador e incrível do que um navio afundando. Em Avatar, ele nos leva a um planeta chamado Pandora, totalmente criado pela sua imaginação. Em pleno século XXII, quando os humanos – em sua já conhecida procura por poder e ganância –  invadem o planeta alienígena em busca de um valioso mineral, a existência do povo nativo do lugar, os Na’Vi é ameaçada. No meio dessa guerra, chega ao planeta o jovem Jake, fuzileiro naval que recebe a missão de controlar um Avatar, corpo Na’Vi feito para ele, se socializar com o povo e negociar a mudança deles do local onde vivem. Porém, caberá a Jake decidir qual lado é o certo: o dos humanos com sua sede de poder, ou o dos Na’vi, defendendo o seu planeta. Pode parecer um tema já batido (quem não se lembra de Pocahontas, mudando a forma de pensar de John Smith?),  mas Avatar vai muito além do que isso.

O filme, que demorou quase uma década para ser produzido, chega para revolucionar a história do cinema. James Cameron criou toda uma nova teconologia ao fazê-lo, incluindo câmeras montadas do zero. A captura dos movimentos dos atores para dar vida aos seus respectivos Na’Vi foi o primeiro passo para uma enorme pesquisa em busca de novidades para a criação de seres perfeitos, digitalmente falando. E James Cameron, através do maior orçamento da história do cinema (500 milhões de dólares), consegue isso com maestria. O povo nativo de Pandora parece extremamente real – até a lágrima da personagem de Zoë Saldana é como se fosse a de um humano – e, depois que a trama se desenvolve mais, nos envolvemos com seus dramas e com seu mundo, ao ponto de nos abalarmos com cada Na’Vi, ou árvore de Pandora que morre.

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O Símbolo Perdido

Autor: Dan Brown
Tradutora: Fernanda Abreu
Ano: 2009
Editora: Sextante
Nº. de páginas: 496

O mais recente livro de Dan Brown, O Símbolo Perdido, já é um sucesso de vendas, como era de se esperar. O autor traz em seu currículo literário obras populares e polêmicas como Anjos & Demônios (2000) e O Código Da Vinci (2003). Não tendo publicado nada desde 2003, esse novo livro vem sendo ansiosamente aguardado e se revela um prato cheio principalmente para os fãs do autor.

Nessa nova trama, o famoso simbologista de Harvard, Robert Langdon, nos é apresentado mais uma vez. O professor é convocado às pressas pelo suposto secretário de seu amigo e mentor, Peter Solomon, para dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, Langdon nota, para sua surpresa, que não havia palestra alguma e no decorrer de algumas páginas sabemos que ele fora enganado e que se encontra num beco sem saída: Solomon está desaparecido e em perigo e Mal’akh, seu sequestrador, exige a ajuda de Robert para localizar um símbolo perdido em troca da vida do amigo.

Segundo Mal’akh, os maçônicos pais fundadores da capital americana esconderam um tesouro na cidade que daria poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E esse é o ponto de partida para essa eletrizante narrativa que se desenrola com maestria. Katherine, irmã de Peter, é a nova ajudante de Robert; Mal’akh é um vilão tão horripilante quanto seus antecedentes; a CIA se envolve nessa questão de “segurança nacional”. Os mistérios são intermináveis.