Daniel Radcliffe. O mito. O garoto que todos conhecem. O garoto que até hoje muitos chamam de Harry Potter. Dan nasceu em 23 de Julho de 1989, em Fulham, Londres.
Dan Radcliffe conseguiu atuar em todos os filmes da série Harry Potter.
Daniel Radcliffe. O mito. O garoto que todos conhecem. O garoto que até hoje muitos chamam de Harry Potter. Dan nasceu em 23 de Julho de 1989, em Fulham, Londres.
Dan Radcliffe conseguiu atuar em todos os filmes da série Harry Potter.
Lembro que na primeira vez que li sobre um elfo-domestico, logo me veio na cabeça outro tipo de elfo. O elfo que li em O Senhor dos Anéis. Entretanto, ainda mais rápido foi desfeita essa imagem ao passo que Rowling descrevia o seu elfo. Algo que fugia totalmente do senso comum criado pela obra de Tolkien. O propósito para tal, mais uma vez, era enriquecer o “caldeirão de histórias”, termo esse cunhado pelo próprio Tolkien a cerca da diversidade de histórias mitológicas criadas ao redor do mundo, por escritores antigos e modernos.
O certo é que o elfo de Rowling em nada se parece com elfos encontrados em suas origens, como na mitologia nórdica e da Europa medieval. Para eles, elfos (ou alfs, alfr) eram seres etéreos, quase divinos, relacionados à luz e ao sol, com uma afinidade invejável com a natureza. Na mitologia escandinava, os elfos eram gênios representantes dos quatro elementos (fogo, vento, terra e água).
Rowling extirpou tais “fundamentos” do que é um elfo ao criar Dobby e outros de sua raça. Os elfos-domésticos tem uma mágica própria, capazes de realizar magias em lugares que um bruxo comum não o conseguiria (como aparatar dentro de Hogwarts por exemplo), e mesmo devem ter uma fisiologia peculiar também, já que se embreagam ao tomar cerveja amantegada, o que não acontece nem com uma criança bruxa. Vestem roupas velhas, já que se as ganhasse, estaria liberto da servidão. Além de terem uma aparência um tanto quanto estranha.
Outra raça de elfo muito conhecida, como citei no começo, foi o da obra de Tolkien. Altos, belos, mágicos e hábeis. Exímios arqueiros e muito sábios, foram de fundamental importância para derrota inicial de Sauron, que acabou esboçando o retorno, por um erro de um Homem. Tolkien discordava de elfos pequeninos, como Shakespeare uma vez mencionou, para ele elfos nunca foram assim.
Outras criaturas que mais podem se aproximar dos fies servidores de seus senhores bruxos são globins e duendes. Geralmente são descritos como pequenos e de aparência não muito agradável… Entretanto são capazes de magia e de realizar desejos, como os Leprechauns na Irlanda. Outro mais próximo de um elfo-domestico são os Zanganitos, presentes na mitologia portuguesa, que vivem em casas humanas, entretanto fazendo o exato oposto das atividades de elfos-domésticos normais: eles bagunçam e desordenam tudo, causando transtornos e aborrecimentos ao dono da casa.
É fácil verificar a riqueza de seres criados ao longo da história nas diferentes mitologias. O fato é que Rowling introduziu outra espécie de elfo neste universo. De forma significativa e definitiva, não deixando ninguém duvidar de que tais seres podem existir no imaginário de diversas outras histórias, com nuances e peculiaridades que só ela consegue dar às suas criações.
Bem-Vindos, Bem-Vindos! À mais uma coluna na PH! =)
Meu nome é Raisa,mas me chame de Rah! Moro em SP, e adoro escrever sobre Harry Potter. Minha coluna será de modo geral sobre a vida dos artistas,sobre as curiosidades da trama e sobre os personagens da série. Vou escrever um pouco sobre minha pessoa Potteriana para vocês não dizerem: “Who is that bloody girl? ¬¬” (“Quem é essa maldita garota? ¬¬”)
No universo de Harry Potter, Horcruxes são artefatos onde se encerram fragmentos de alma, depositados ali propositalmente por seus originais donos. Entretanto, esse tipo de magia é a mais perigosa e obscura dentre todas das artes das trevas. Para que se possa fragmentar a alma e guarda-la em uma horcrux é necessário matar alguém.
Mas para que alguém cometeria a atrocidade de um assassinato para ter a salvo parte de sua alma, levando ainda em conta que fragmentar a alma é algo de pecaminoso, imperdoável e que só trará sofrimento
Imortalidade. É nisso que pensou Voldemort. Para ele, ter sua alma preservada fora de seu corpo significava certa imortalidade
E ele não foi o único a pensar desse jeito.
De fato, o habito de acreditar em objetos que preservam a alma está presente em
várias culturas ao redor do mundo.
A cultura mais antiga e mais conhecida que se tem bons registros dessas crenças são os egípcios. Para começar é necessário que se explique como era o conceito de alma para eles:
Os egípcios acreditavam que a alma estava dividida em cinco partes: Ka, Ba, Akh, Sheut e Ren. Dessas, Ka, Ba e Akh não poderiam sobreviver uma sem a outra. Portanto, se a condição para a existência de uma dessas partes não existisse mais, o corpo (chamado de Ha) morreria.
Ka significava a força vital do indivíduo, a disposição, era a diferença de uma pessoa estar viva ou morta. Era mantida através do alimento já que, para eles, o próprio alimento tinha uma “alma” que alimentava o Ka da pessoa, chamado Kau.
O Ba era tudo aquilo que fazia o indivíduo único. Sua personalidade. De outras formas também representava os deuses, pois quando algo extraordinário acontecia, era dito que o bau (plural de ba) estava agindo.
O Akh, ao longo das teorias egípcias, fora descrito de muitas formas. Entretanto, é tratado como o fantasma da alma de determinado corpo. Era a parte que se uniria aos deuses no plano da imortalidade.
Sheut era a sombra. Uma pessoa não poderia viver sem sombra e a sombra não poderia viver sem seu dono.
E finalmente Ren. Ren era o nome do indivíduo, algo muito importante, pois enquanto o nome era pronunciado ou lembrado, tal pessoa não morreria em definitivo. Assim, em tumbas egípcias de pessoas importantes é comum encontrar o Ren entalhado em
várias partes. Em contra partida, pessoas que mereciam o esquecimento tinham seu nome apagado de monumentos e onde quer que aparecesse.
Para preservar a alma e manter ela por perto do corpo, os egípcios guardavam objetos com formas e entalhes específicos que guiavam a alma a se depositar ali. Um dos faraós que fez isso de forma mais notável fora Hor I, que guardou em sua tumba uma estátua de madeira com 170 cm de altura, para que sua alma, quando saísse do corpo, se depositasse ali e ali esperasse para que pudesse ressuscitar. A estátua tinha seus olhos feitos de cristais e pedras que davam uma impressão viva e realista. Hoje ela se encontra no museu do Cairo.
HOR… CRUX
Do latim, Crux significa Cruz. É o símbolo máximo do cristianismo católico. Une em si, essencialmente três partes: Pai, filho e Espirito Santo. A trindade cristã.
Há quem diga que eram sete as Horcruxes de Voldemort.
Há quem diga que eram oito.
A alma egípcia era dividida em cinco. A divindade cristã em três.
Oito
E no fim, tudo é uma coisa só.
É de se notar o minucioso cuidado de J. K. Rowling tem em escrever sobre Harry Potter. Essencialmente os nomes, que em nenhuma circunstancia são escolhidos por acaso. É nesse intuito que venho postar a vocês: Mostrar, a título de curiosidade, os fatos reais por trás dos nomes usados nos personagens do livro. E você reparará junto comigo a coincidência (ou não) da semelhança entre fato e ficção fruto da mente brilhante de Rowling.
Um dos primeiros exemplos é sobre Héstia Jones e Dédalo Diggle. Eles aparecem mais marcantemente no capítulo 3 de Harry Potter e as Relíquias da Morte (as Relíquias daqui pra frente). Os dois são designados guardiões dos Dursley, eles que levarão o que restou da família de Harry em segurança para outro local.
Héstia, na mitologia grega, é filha de Cronos (um dos Titãs, filho do Céu e da Terra) com sua irmã Reia (também uma titã) que além de Héstia, gerou Deméter, Hades, Hera, Posídon e Zeus, segundo a Teogonia (Genealogia dos Deuses) de Hesíodo.
É a deusa grega dos laços familires. Numa rápida análise do aparecimento de Héstia Jones em as Relíquias, fica claro o valor que ela dá justamente a esses laços. Em determinado momento, sentindo o clima de despedida, ela tenta se retirar para que Harry e seus tios se despeçam. Entretanto, a estranha reação de Duda culmina no fato de que o Tio Valter não se importava aonde, no fim das contas, iria Harry. É nesse momento que Héstia se pronuncia:
“(…)
– Mas… certamente o senhor sabe aonde está indo o seu sobrinho, não?
(…)”
Os Dursley apenas responderam que ele iria embora com os da sua laia. Héstia sentiu-se ofendida pelo fato, não somente do insulto, mas pela falta de preocupação e o descaso dos Dursley para com Harry, sendo ele alvo de um vilão tão perigoso e letal como era Voldemort…
No fim, Harry apazigua a situação, e Duda revela um sentimento nunca antes
direcionado a Harry: Compaixão.
Laço familiar.
Efeito da presença de Héstia, não saberei dizer precisamente…
Outro elemento componente é Dédalo Diggle. No grego, Dédalo é um formidável
inventor. Ele construiu o labirinto que aprisionou o Minotauro, na ilha de Creta, a pedido do rei Minos. Entretanto, acabou preso lá dentro junto com seu filho Ícaro. Usando de seus dotes, construiu para os dois asas de penas e cera. Recomendou a Ícaro que não voasse muito perto do sol. Entretanto, vislumbrado com o vôo, Ícaro voou alto demais, o que derreteu suas asas e o fez cair no mar.
Dédalo Diggle faz justamente o papel da pessoa que ajuda na fuga. Demonstra ser
alguém preocupado com detalhes e planejamentos (assim parece, pois vive com um relógio no bolso que anuncia na hora o que deve ser feito…).
Não tenho como afirmar que foi nisso que J. K. Rowling pensou ao nomear tais
personagens em as Relíquias. O fato é que um gênio como o dela certamente buscará motivos mais profundos para inserir nomes, fatos e personagens em suas tramas. Mas que há alguma ligação, é quase inegável.
Até a próxima, prometo mais fatos sobre personagens de dentro e de fora de Harry Potter.