O site Harry Latino teve acesso a uma versão integral da entrevista que J.K. Rowling concedeu há algumas semanas atrás na Starbucks, que inclue novas, e curiosas, declarações acerca do epílogo.
Leia os comentários da escritora que o repórter cortou da edição impressa por serem de interesse exclusivo dos fãs:
Se na versão impressa Rowling admitia que o quadribol a impedia de escrever um oitavo livro, agora conhecemos a motivação. “O que me mantém longe de Hogwarts na próxima geração é ter que voltar ao quadribol, a menos que decida que meu herói, nessa ocasião, não pudesse jogar. Nesse caso, poderiam ter aventuras enquanto outros jogariam”.
“Sempre digo que não diria nunca”, lembra, “mas não está nos meus planos. De forma descontraída, durante as filmagens do documentário eu disse que dos três filhos que Harry e Gina têm, o do meio é o que mais me interessa…”.
O repórter mantém a conversa em Alvo Severo Potter: “Deus, que pessoa dá a uma criança esses dois nomes. Absolutamente cruel você não acha?”, diz entre risadas. “Não somente porque são nomes horríveis, mas também pela história que há atrás deles. Mas não, não estou planejando isso. Eu falo repetidamente que ‘quem sabe em dez anos?’”.
Posteriormente, Rowling volta ao assunto do Epílogo de Harry Potter e as Relíquias da Morte: “Só chorei uma vez durante o processo de correções e isso foi quando editei o sétimo. Estávamos falando sobre o Epílogo e a primeira versão do Epílogo teria informação demais. Eu tinha o impulso de dizer tudo para que se soubesse quem eram as crianças de cada um. Assim que criei soava mais impressionista e escutava as suas vozes entre a neblina; gosto mais da versão final. Na primeira versão tinha o Teddy Lupin, e quando falamos em cortá-lo eu disse: “Tenho que mencionar o Teddy” e comecei a chorar. “Eu preciso saber que ele está bem, preciso saber que ele está bem”, exclama. “Obviamente que, eu só precisava decidir que ele estava bem, que era feliz, que tinha uma namorada e que Harry estava envolvido na vida dele. Tinha que mostrar como Harry carregou a tarefa e que era fisicamente pai não apenas de seus filhos, mas também de Teddy. Ele não fugiu de suas obrigações, ele foi o padrinho porque quis ser e não por obrigação”.
Deixando o final de lado, Rowling retoma um velho assunto: o Véu da Morte: “Queria que houvesse um conflito aqui, de forma que meus três personagens principais (quando chegam a sala onde se estuda a morte no Ministério da Magia) Hermione, a pessoa super-racional e cética até o fim, não ouve nada atrás do véu e se assusta; Rony fica tenso: Rony é alguém que não enfrentaria algo mais profundo que uma cerveja, se puder evitá-la; Harry o aceitou, e aqui é ligeiramente imprudente, porque Harry não faz nem idéia de como pode ser perigosa a atração de morte para um adolescente.”
Agradecimentos ao Potterish pela tradução.
2 respostas em “J.K. Rowling: Novas declarações!”
A tradução é do Potterish, não do PotterHeaven.
Vocês pegaram de lá.
Valeu pela dica
Os créditos foram adicionados ;-)