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Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Quarta crítica de Harry Potter e o Enigma do Príncipe

O site britânico The Guardian publicou recentemente a quarta crítica ao filme Harry Potter e o Enigma do Príncipe. E, com um enorme alivio, eu digo que é uma critica positiva.

Veja abaixo a tradução do Scar Potter:

Como em James Bond, os filmes de Harry Potter continuam bombando, imune ao mundo cinematográfico exterior e seguros no universo de quadribol, trouxas, inferi e comensais da morte. Eles têm sua fonte material perfeitamente equipada, desde o primeiro dia: cada uma chega regularmente como em um baque, a cada ano ou coisa assim, desde 2001, atingindo quase um estatuto institucional que tem escapado das adaptações de Nárnia.

Houveram muitas mudanças nessa sexta adaptação de Harry Potter, começando pelo adiamento do filme que seria lançado no fim do ano passado. Algo alerta o público de que há algo que não vai indo bem. Enigma do Príncipe é a adaptação do penúltimo filme da série, escrita por J.K.Rowling, e os produtores estão desesperados em não deixar passar nada, tanto é que o ultimo filme da franquia, Harry Potter e as Relíquias da Morte, foi dividido em duas partes.

No entanto, há poucos argumentos para que possamos dizer que deixaram algo para trás na “máquina Potter”. O estudante – que estará em Hogwarts até seus 17 anos – está lutando com o loiro esquelético Draco Malfoy, contra algum tipo de missão que o garoto recebeu de Voldemort. O maior trunfo de Hogwarts contra ele é Horácio Slughorn, interpretado por Jim Broadment. O cérebro de Slughorn contém uma memória de Voldemort nos seus tempos escolares, e Harry precisa extraí-la.

Há muitos que irão corar, bagunçar ou beijar. Harry vai conseguir tocar os lábios de Gina Weasley? Rony é esperto o suficiente para ver que Hermione… bem, não se trata só de cérebro. As mãos se mantém acima da cintura o tempo todo.

Por mais insinuante que isso possa ser, o que ele realmente faz é deixar as fraquezas maiores em alto relevo: a maquiagem do filme pode (e faz) controlar tudo – exceto como o jovem garotinho cresceu. Ainda assim, o diretor David Yates sabe jogar com todas as cartas. Embora um pouco desajeitado, o filme é solidamente construído, com incríveis efeitos especiais. Se, já que Potter se aproxima cada vez mais da sua luta final com Voldemort, as batalhas começarem a se parecer muito com O Senhor dos Anéis, será uma desvantagem; isso é testado e experimentado na linguagem cinematográfica, e faz tudo o que precisa.