O ator Tom Felton, intérprete de Draco Malfoy nos filmes da série, deu uma nova entrevista à Times Online, na qual falou sobre Enigma do Príncipe, sobre os filmes e sobre projetos futuros.
O ano passado foi realmente decisivo. Acredito que ninguém quer atuar pelo resto da vida, foi o caso de aprender se queríamos ou não e quase todos queremos. O que todos podemos garantir agora é que nossos próximos projetos não são tão grandes como a série Harry Potter.
Confira a entrevista na íntegra a seguir.
No youtube, há um clipe em que você está em um shopping divulgando Harry Potter e o Enigma do Princípe no no primeiro semestre deste ano. Há muitas fãs gritando. Você se lembra disso? Ocorre frequentemente?
Não tirarei isso da minha cabeça, é bem raro de acontecer. Não quero soar tão britânico, mas foi um bando de americanas, elas adoram isso. Não acredito que em nossas terras você receberia tal entusiasmo. Minha namorada estava ao meu lado, então olhei para ela e pensei: “Meu Deus, isso é incrível.”
Onde conheceu sua namorada?
Nos conhecemos nos sets de Enigma do Príncipe, no ano passado.Pensa muito na sua vida pós-Potter?
O ano passado foi realmente decisivo. Acredito que ninguém quer atuar pelo resto da vida, foi o caso de aprender se queríamos ou não e quase todos queremos. O que podemos garantir agora é que nossos próximos projetos não são tão grande como a série Harry Potter.
Algum plano especial em mente?
Um possível filme sobre a Segunda Guerra Mundial, onde eu seria um soldado americano. E realmente é muito diferente do que eu fiz em Potter. Há também um filme de surf, que filmei uma parte. Também tem uma peça, sem querer entrar na sombra de Daniel – acho que não ficarei nu.
Houve algum momento em que percebeu que atuar era para você?
Nos cinco primeiro filmes, Draco foi só uma dimensão. Em Enigma do Príncipe, havia mais peso nos meus ombros. Tive dias que ficava cara a cara com Michael Gambon e outros com Alan Rickman para ensaiar as cenas. Um dia fiquei cara a cara com David (o diretor). Me lembro de ir para casa pensando: “Isso é realmente um trabalho muito legal”.Em julho, numa de nossas entrevistas, Rupert Grint disse “Estar em Harry Potter é como viver em uma bolha e dificilmente assegura sua independência”. Você concorda com isso?
Dan, Rupert e Emma eram os mais jovens quando entraram nisso, eles praticamente vivem nos estúdios porque precisam deles todos os dias. Eu comecei com 12 anos, então já tinha um grupo de amigos e eles ainda são meus melhores amigos. Eles estavam bem desinteressados em Harry Potter no início e provavelmente menos interessados agora. Se eu não fosse assim, não seria normal.Houve algum momento em que você curtiu a fama?
Em Nova Jersey, na saída, havia uma Beatle-mania lá, onde todos ficaram em uma multidão de carros, pensei “Isso talvez nunca aconteça de novo na sua vida”, então decidi abrir e apertar as mãos um pouco. Alguém me puxou pelos cabelos de forma que eu batesse na porta e minha namorada deu um belo de um tapa nessa pessoa.
