Foto do dia em que Daniel e Rupert se conheceram!

Em uma nova entrevista que cedeu ao LA Times, David Heyman – o produtor dos filmes – revelou uma imagem absolutamente inédita do dia em que Daniel Radcliffe e Rupert Grint se conheceram. Clique na miniatura abaixo para conferi-la ou acesse a nossa galeria para a versão em alta resolução.

O dia em que Daniel Radcliffe conheceu Rupert Grint…

O produtor Potter David Heyman reflete sobre a mágica jornada e comparilha uma foto de um momento especial: Quando Harry conheceu seu camarada…
Tradução por Mione WoOd | Potter Heaven

Como um pai orgulhoso, David Heyman, o produtor dos filmes Harry Potter procurou por uma caixa de fotografias quando um visitante lhe perguntou sobre os jovens atores a histórica franquia.

“Eles não são meus filhos, obviamente, mas são como sobrinhos e sobrinhas ou talvez afilhados, e eu me sinto realmente protetor deles,” Heyman diz sentando em seu escritório na fábrica de aviões convertida que serve como cenário para os filmes da série Potter. “Aqui, olhe para esta – esta é uma foto tirada no dia em que os garotos se conheceram. Ninguém viu essa imagem antes. Eles estavam dando uma volta juntos para se conhecerem…”

A foto em preto-e-branco mostrava os astros Daniel Radcliffe e Rupert Grint como bochechudos adolescentes andando lado a lado, seus olhos olhando suas sombras. Heyman tirou a foto em 2000. Muito tem acontecido desde então. Aqueles meigos meninos são agora jovens rapazes conhecidos mundialmente, e seu sexto filme juntos, Harry Potter e o Enigma do Príncipe, tem, desde sua abertura na quarta-feira, arrecadado mais de $400 milhões mundo afora.

Para quem possa interessar, isso coloca a saga da Escola de Hogwarts em vertiginosos $4,87 bilhões no total de bilheteria.

No centro da franquia está o erudito David Heyman, o nativo de Londres de 47 anos que tem sido o arquiteto da franquia desde o Primeiro Dia. No set em Watford, arredor de Londres, Heyman tem sido o comissário de bordo para uma franquia massiva que empregou quatro diretores diferentes mas agraciado também com uma memorável ausência de fricção ou confusão, pelo menos para todas as aparências externas.

Isso sem falar que tem sido inteiramente tranquilo. Heyman, que se orgulha pela sua afinidade com os fãs de Potter, se encontrou em uma revolta trouxa no ano passado quando a Warner Bros. abruptamente adiou Enigma do Príncipe em oito meses para um melhor posicionamento do filme no mercado publicitário. Ele concordou com a lógica e afirmou a Warner como parceira, mas adicionou: “Não vou mentir para você. Meu coração desabou quando eles me vieram com a ideia.”

Heyman e cia. também tem sido sufocado para manter o enorme elenco intacto e seus pagamentos administráveis em uma franquia que faz uma montanha de dinheiro mas também enche vales com a fortuna gasta em salários, efeitos e publicidade.

Durante duas entrevistas – uma no ano passado na gravação do filme e outra na semana passada em Santa Monica -, o produtor explicou que seu sucesso tem sido manter a veterana equipe Potter intacta e de certa forma protegida no set em Watford, o que, ele diz, “permanece um lugar de orgulho mas não ego, mais como uma academia, o que aparece na tela.”

Ele também aproveitou o certo tipo de sorte que faz você acreditar em magia.

Heyman estudou História da Arte em Harvard, e após ficar limitado em L.A. e Nova Iorque, voltou para Londres com um plano: “Eu queria fazer filmes baseados em livros. Sou apaixonado por livros, e você precisa de paixão neste ramo porque ele pode ser brutal.”

No final de 1997, uma cópia de Harry Potter e a Pedra Filosofal (este título seria alterado para seu lançamento nos EUA) veio para o escritório e foi rapidamente levado para a prateleira de prospectos de baixa-prioridade. Uma secretária por acaso pergou ele da pilha e levou para casa no fim-de-semana. Sua resenha favorável levou Heyman a olhar através do “péssimo título”. Ele se apaixonou pelo livro e comprou os direitos.

Avançando ao verão de 2000, os livros de J.K. Rowling era uma sensação e Heyman estava há sete meses em sua cada vez mais ansiosa busca por um ator principal.

“Uma noite, procurando por uma pausa, fui para o teatro com Steve Kloves, o roteirista que escreveu cinco dos seis filmes. Então sentado atrás de mim estava este garoto que aqueles grandes olhos azuis. Era Dan Radcliffe. Eu lembro da minha primeira impressão. Ele era curioso e divertido e tão enérgico. Também havia verdadeira generosidade, e doçura. Mas ao mesmo tempo ele era realmente voraz e com uma fome por conhecido ou algo do tipo.”

Ele coagiu os pais do pequeno para levá-lo para uma audição. “Eu assisti à fita daquela audição recentemente – nós iremos colocá-la em um dos lançamentos em DVD – e eu mal reconheci ele.”

A escalação de Radcliffe como Harry, Grint como Ron Weasley e Emma Watson como Hermione Granger é especialmente impressionante agora. A seleção  do trio era indiscultivelmente uma das melhores decisões do show-business na última década, considerando os possíveis riscos e eventuais recompensas. Críticos abençoam suas atuações neste último filme como um salto para cada um deles, e, mais do que isso, eles tem mostrado admirável graça e estabilidade no rosto de jovens super-estrelas dotadas. Em outras palavras, não há nenhuma Britney no meio.

“Eu sei que todos eles terão grande sucesso no que quer que escolham fazer,” Heyman diz em seu escritório em Watford, pegando sua coleção de fotos. “Emma está deslumbrantemente brilhante. Ela é radiante e relaxada. Dan é extremamente focado em sua atuação, e eu tive o prazer também de ler sua poesia e histórias, e existem alguns grandes poetas que escrevem os mais brilhantes e calorosos suportes ao seu trabalho. E Rupert – Rupert é o comediante mais natural no meio. Acredito que ele é como um velho no corpo de um jovem. Ele é maravilhosamente excêntrico, um distinto original.”

Nesta semana, a equipe Potter chegará ao Dia 100 dos planejados 250 dias de filmagem para Harry Potter e as Relíquias da Morte, o final da série que será lançado como dois filmes.

Heyman disse que é muito cedo para comtemplar o final de tudo isso, especialmente se considerarmos a longeividade das franquias desta magnitude. Fora do seu escritório haviam ilustrações do parque temático de Harry Potter, que está marcado para abrir em Orlando no próximo ano, e que tem Heyman e o produtor de design de Potter, Stuart Craig, no barco. Também há um museu em tour com propagandas e roupas planejado e anos de valiosos relançamentos em home-video a se considerar, ele notou com uma risada.

Ainda assim Heyman também está olhando além de Hogwarts. Ele está animado para adaptar o excêntrico The Curious Incident of the Dog in the Night-Time do novelista britânico Mark Haddon, com Kloves responsável pelo roteiro e direção. Heyman também está desenvolvendo o futuro filme de Paddington Bear, que no último ano celebrou seu 50 aniversário como uma gentil instituição da livraria Britânica.

A franquia Potter será um difícil exemplo para seguir. Heyman disse que mede sua vida pela franquia; ele se casou enquanto filmava o quarto, por exemplo, e seu filho nasceu durante a produção do sexto. Mas como em uma academia, as estações passam e a graduação chega.

“Este lugar é como ir para a escola,” ele dise sobre o cavernoso ambiente de Watford, em que abriga o filme high-tech dentro de alguma maneira da antiga fortaleza. “Até cheira como uma escola. Há escadas de concreto; cheuira um pouco mal, como um dormitório. A escola está se separando um pouco, três pessoas foram contratadas em tempo integral para empacotar o teto. O set pode se quebrar no dia em que nós acabarmos com isso, e talvez este seja o jeito que tem que acontecer.“