O jornal The Times publicou em seu site uma lista dos “50 maiores escritores britânicos desde 1945”. J.K. Rowling ficou na 42ª posição. Veja sua descrição abaixo (por Charlie Higson):
É fácil escrever sobre algum gênio injustamente negligenciado, mas o que se pode dizer da autora mais conhecida do mundo? Talvez que as habilidades de J.K. Rowling como escritora tenham sido ofuscadas devido a todo o fenômeno de Harry Potter.
Muitas pessoas acham que escrever para crinças é fácil. Não é. Adultos lêem livros porque sentem que precisam; porque os fazem ficar espertos e “lidos”. Se uma criança não gosta de um livro, nem tente forçar. Mas qualquer um que tenha testemunhado uma criança mergulhada em um livro de Harry Potter de 700 páginas em um feriado, ignorando piscina, praia e refeições, sabe que elas os lêem simplesmente porque os amam, e porque Rowling tem uma habilidade extraordinária de prender o leitor até a última página. Ela criou um mundo do qual as crianças querem entrar e nunca sair.
Como todos os escritores britânicos clássicos de fantasias, Rowling monta seu épico no mundo cotidiano. Sim, ela utiliza alguns elementos familiares (mostre-me escritores que não tenham pego emprestado idéias de outros), como magos, bruxas, escolas-internatos e orfãos destinados ao sucesso, mas ela cria um mundo novo e bastante detalhado a partir deles. Com sátiras a política, educação e imprensa, seu mundo está longe de ser simples, entretanto. São histórias bem contadas que irão capturar, encantar, assustar e satisfazer crianças de muitas gerações por vir.
Para ler: Harry Potter e a Pedra Filosofal (1997) – porque você sempre deve começar uma boa história pelo começo.
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