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Mundo cinematográfico rende-se a Harry Potter

O universo do cinema sempre encantou a todos, por despertar emoções peculiares em seus telespectadores, em uma única sessão de filme. O modo como toda a história se amplia em uma tela e todos os efeitos, que atinge o campo visual das pessoas, faz tudo parecer um pouco mais real. E todo esse mundo se curvou ao brilhantismo do universo mágico de Harry Potter, onde a Warner viu todo o potencial que aquela história teria ao ser levada as telas de cinema de todo planeta.

Não se pode duvidar do amor e dedicação entre os fãs da saga Harry Potter, sendo com os filmes, ou com os livros. Muitos só começaram a ler após conferir o sucesso nas telonas, outros foram mais rápidos e se renderam ao mundo bruxo já nas primeiras linhas da obra da escritora britânica J.K. Rowling. O fato é que, críticas à parte, um completa o outro. Os filmes trouxeram a imaginação de todos os fãs para a realidade e hoje fica impossível imaginar Harry, Rony e Hemione com outras feições que não fossem, respectivamente, as de Daniel, Rupert e Emma.

Porém, antes desta escolha de sucesso, Rowling precisou mostrar que tinha poder em Harry Potter, principalmente, quando não concordou com Steven Spielberg, que tinha interesse em dirigir o filme. O diretor de ET queria juntar as tramas dos dois primeiros livros e escalar Haley Joel Osment, o ator mirim americano que estrelou em O Sexto Sentido como Harry Potter. Ela insistiu que cada filme seria de um livro e que Harry tinha que ser britânico. Spielberg foi embora. Mais de 60 mil crianças chegaram a ser entrevistadas para o papel antes da escolha de Daniel Radcliffe como intérprete do personagem. A escolha do ator nos cinemas foi uma tarefa árdua, mas hoje compensadora. Dan é o ídolo de milhares de jovens, adultos e crianças.

Com Emma Watson e Rupert Grint não foi diferente. Encontrar uma menina sabichona de dentes grandes, com uma juba na cabeça, e um menino de sardas e cabelos ruivos não foi tão simples assim. Ambos os atores, que queriam o papel de Hermione Granger e Ron Wasley, participaram de uma bateria de testes até, finalmente, serem escolhidos pelos produtores do filme. A dupla, que anos depois faria par romântico nas telonas pela série, nunca tinha atuado profissionalmente, apenas em peças de escola.

O filme

Lançado pela Warner Brothers dia 23 de novembro de 2001 no Brasil, Harry Potter e a Pedra Filosofal bateu o recorde de melhor estreia em um final de semana da história, levando aos cinemas 796.587 espectadores. Cada filme a seguir, de acordo com as obras de Rowling, tem a intenção de contar os eventos relativo a um ano letivo em Hogwarts. Harry (Daniel Radcliffe), que no início tinha onze anos de idade, aparece neste primeiro filme ainda adaptando-se ao mundo desconhecido, maravilhado com as novas possibilidades.

O clima do primeiro ainda não é tão sombrio quanto o último: não que todos os elementos indicadores disso já não estivessem lá desde o começo; eles apareciam sempre de maneira reservada. Aliás, o toque de humor peculiar e a forma infantil que o primeiro filme foi contado estão presentes no tom, no ritmo e na forma, muito mais voltado à inocência e à diversão despretensiosa. É um filme de total introdução, tanto para nós quanto para Harry Potter. Logo nas primeiras cenas a querida professora Minerva McGonagall, sabiamente, diz algo que dez anos depois é comprovado. “Esse menino vai ser famoso. Não vai haver uma criança em nosso mundo que não conheça seu nome.”

Nem a professora, nem Harry, o mundo bruxo, os fãs, JK Rowling ou o trio de atores se atreveu a acreditar: essa história inacreditável girou não só o mundo fantasioso da britânica, mas o planeta inteiro.

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4 respostas em “Mundo cinematográfico rende-se a Harry Potter”

Estive pensando extamente isso hoje mesmo. Começei a ler depois dos dois primeiros filmes e esses atores ficaram em nossa mente. Quando saiu os atores que iam fazer os filhos foi uma sensação que não tinha provado antes, dessa vez aconteceu ao contrario.

Mas nós ainda temos nosso Harry, Ron e Hermione como sempre imaginamos.

parabéns pela matéria! :D
“Esse menino vai ser famoso. Não vai haver uma criança em nosso mundo que não conheça seu nome.” com certeza!
quando eu começei a ler, foi um pouco antes de ver o primeiro filme, eu não fazia ideia que HP era um fenômeno.
e ainda quando J.K levou o manuscrito para uma editora recusaram pq falaram que não iria ser um sucesso.. idiotas! ^^

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