Entrevista com o elenco [Parte 1 de 2]

La Opinión de Málaga publicou hoje entrevista com os atores James e Oliver Phelps (Gêmeos Weasley) e Evanna Lynch (Luna Lovegood), em sua chegada à Espanha para promover novamente o sexto filme de de Harry Potter. Abaixo, a entrevista dos Gêmeos Phelps:

Vocês leram os setes livros por trabalho ou por prazer?
Oliver Phelps: Pelas duas razões. Quando começamos a filmar, eu já havia lido os três primeiros livros e quando fomos ao casting, “O Cálice de Fogo” já estava sendo lançado. Lemos os livros à medida que iam saindo, tanto por gostar como para conhecer melhor os personagens.

Se consideram fãs de Potter?
O.P.: Sim, somos fiéis seguidores da saga. A história é fantástica e o enredo é simplesmente genial. Mesmo se não estivéssemos trabalhando nos filmes, estaríamos lendo todos os livros e acompanhando a série nos cinemas.

Depois de seis filmes, vocês se sentem confortáveis nos sets, ou ainda ficam nervosos quando vêem por lá Michael Gambom ou Alan Rickman?
James Phelps: Depois de tento tempo, estamos mais confortáveis. O primeiro dia que os vi, estava absolutamente nervoso, não conseguia acreditar. Mas agora, vejo tudo com mais naturalidade. Depois de nove anos, você se acostuma e fica mais confortável. Chegamos ao ponto onde sentimos que não estamos trabalhando, tudo parece mais um jogo. Nos damos muito bem e somos muito bons amigos.

Com qual diretor vocês se sentiram mais confortáveis?
O.P.: Com todos temos um “feeling” muito bom, cada um tem suas peculiaridades e apontam novos horizontes. Chris Columbus apostou mais firmemente a idéia dos gêmos. Nossos papeis teriam mais profundidade com ele.

O que vocês têm em comum com os personagens?
O.P.: Os gêmeos adoram arrancar um sorriso das pessoas. Meu personagem George é muito sexy. Não existem maldades e sim travessuras. Suponho que eles tenham um espírito de humorista.

Já fizeram alguma “maldade” por trás das câmeras?
J.P.: Um fez, fizemos uma garota acreditar que havia sido multada. Nós “descobrimos” através do número da matrícula de seu carro, onde supostamente teria recebido a multa. A “multa” era de 1.600 euros. (Risos)

São conscientes do sucesso?
O.P.: Sabíamos que a saga faria sucesso, mas nunca imaginamos que chegaria a algo tão grande. Mas ainda não estamos cientes da dimensão de tudo isso. É difícil ver quando você está cercado pelo projeto, quando está dentro dele. Quando vamos para outros países, nos damos conta da grandeza.  Sem contar que a popularidade não diminuiu. Aumentou. Harry Potter cresce, tantos os filmes quanto os livros.

Se pudessem fazer feitiços da vida real, quais fariam?
J.P.: Bom, eu gostaria muito de ter uma Nimbus 2000, para não ter que esperar nos aeroportos, para poder ir de um lado a outro em uma vassoura voadora. Não que eu tenha medo de avião, simplesmente odeio perder tempo nos aeroportos. Evitaria o tráfego!
O:P.: Eu amo futebol, e um dos poderes que usaria seria poder controlar a bola com um dedo, para que a equipe adversária não marcasse gols. Seria divertido.

Podem adiantar alguma coisa do grand finale da saga?
J.P: Ainda não li o script, mas sei que está muito fiel ao livro. Começaremos a filmar em alguns dias. Vamos tingir nossos cabelos na cor gengibre em dois dias.

Não acha uma pena que acabe?
O.P.: Sim, parece que se passou apenas uma semana, desde o primeiro filme. Tento não pensar muito nisso. Quando você vai se dando conta de que está acabando, dá uma tristeza muito grande. Quero que os últimos filmes sejam os melhores, e eles serão. Darei tudo de mim.

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