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Ministério da Magia

O Ministério da Magia britânico localiza-se no subsolo de Londres, assim como os cofres do Banco Gringotes.

Em Harry Potter e a Ordem da Fênix, Arthur Weasley leva o garoto pela entrada dos visitantes, que se encontra numa rua com vários prédios de escritório de mau aspecto, um bar e uma caçamba transbordando lixo. Os dois entraram numa cabine telefônica vermelha antiga, em que faltavam vários vidros nos caixilhos e que fora instalada em frente a uma parede toda grafitada.

Arthur pegou o fone e discou a seqüência 62442, que forma a palavra magic -mágica, no português – em números telefônicos. Então, uma voz
tranqüila de mulher ecoou dentro da cabine pedindo para eles se identificarem. Após o Sr. Weasley encostar o ouvido no bocal e falar, a mulher pediu para que Harry prendesse um crachá prateado e quadrado, que saiu pelo local de moedas em sua roupa.

“O piso da cabine estremeceu e eles começaram a afundar lentamente (…). Decorrido mais ou menos um minuto, embora parecesse a Harry muito mais, uma claridade dourada banhou-lhes os pés e foi se ampliando, subindo pelo seu corpo até bater em cheio no rosto e ele precisou piscar para os olhos não lacrimejarem.

– O Ministério da Magia deseja ao senhor um dia muito agradável – disse a voz feminina. A porta da cabine telefônica se escancarou e o Sr. Weasley saiu, acompanhado por Harry, cujo queixo caíra. Estavam parados a um extremo de um saguão muito longo e suntuoso, com um soalho de madeira escuro e extremamente polido. O teto azul-pavão era entalhado com símbolos dourados que se moviam e se alternavam como um enorme quadro celeste de avisos. As paredes de cada lado eram forradas de painéis de madeira escura e lustrosa, e nelas havia, engastadas, muitas lareiras douradas. A intervalos de segundos, bruxos e bruxas emergiam de um das lareiras à esquerda com um suave ruído de deslocamento de ar. Na parede da direita, iam se formando diante de cada lareira pequenas fileiras de gente que aguardava o momento da partida.

No meio do saguão havia uma fonte. Um grupo de estátuas de ouro, maiores que o tamanho natural, estavam dispostas no centro de um espelho de água circular. A mais alta era de um bruxo de aparência aristocrática, com a varinha apontando para o ar. Agrupados a seu redor, havia uma bela bruxa, um centauro, um duende e um elfo doméstico. Os três últimos olhavam com adoração para o casal de bruxos. Das ponta de suas varinhas, saíam jorros de água cintilante, bem como da ponta da flecha do centauro, da ponta do chapéu do duende e de cada orelha do elfo doméstico, de tal como que o silvo e o tilintar da água que caía se misturavam aos popes e craques dos bruxos aparatando e ao ressoar dos passos de centenas de outros, a maioria com a ara de poucos amigos de quem acabara de acordar, dirigindo-se a uma fileira de portões dourados no fundo do saguão.

(…) Ao passarem pela fonte, Harry viu sicles de prata e nuques de bronze brilhando no fundo da água. Um pequeno cartaz ao lado da fonte informava:

TODO O DINHEIRO RECOLHIDO NA FONTE DOS IRMÃOS MÁGICOS SERÁ DOADO AO HOSPITAL ST. MUNGOS PARA DOENÇAS E ACIDENTES MÁGICOS

(…) Sentado a uma mesa à esquerda, sob a placa Segurança, um bruxo mal barbeado de vestes azul-pavão parou de ler o seu Profeta Diário e ergueu a cabeça quando os dois se aproximaram.

(…) Harry se aproximou e o bruxo ergueu uma longa vara dourada, fina e flexível como uma antena de carro, e correu-a pelo corpo do garoto, de alto a baixa, de frente e costas.

– Varinha – grunhiu o segurança para Harry, baixando o instrumento dourado e estendendo a mão.

Harry apanhou a varinha. O bruxo largou-a em cima de um estranho instrumento de latão, que lembrava uma balança de um único prato. A coisa começou a vibrar. Uma tira fina de pergaminho foi saindo instantaneamente de uma ranhura na base. O bruxo destacou-a e leu o que estava escrito.

– Vinte e oito centímetros, cerne de pena de fênix, em uso há quatro anos. Correto?

– Correto – respondeu Harry nervoso.

– Fico com ela – disse o bruxo, enfiando a tira de pergaminho em um pequeno espeto de latão. – Eu a devolvo depois – acrescentou, apontando a varinha para o garoto.

Pelo trecho acima (páginas 106, 107 e 108 de Harry Potter e a Ordem da Fênix), podemos perceber o enorme esquema de segurança dentro do Ministério da Magia.

Os funcionários se dirigem para seus departamentos em elevadores, mas maiores detalhes sobre o assunto podem ser encontrados na seção Departamentos.

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