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Música Tom Felton

Tom Felton desmente boatos sobre carreira musical após Harry Potter

Há pouco tempo, o site The Sun divulgou que o ator Tom Felton, intérprete de Draco Malfoy em todos os oito filmes da série “Harry Potter”, assinou um contrato com uma gravadora. Segundo o site, Felton iria seguir a carreira de músico logo após o término de Harry Potter. Com isso, todos os fãs do ator ficaram assustados com uma decisão tão repentina do ator.

Poucos dias atrás, Tom Felton veio divulgar “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2” no Brasil, desmentindo todos os boatos feitos pelo “The Sun”. Confira:

“Não há nenhuma verdade nessas histórias”, revelou o ator. “Faço músicas sim, mas no violão. Nunca pensei em ser rapper”, explicou ele, que afirmou que não pretende seguir carreira no ramo musical.

“Já fiz algumas músicas, e às vezes coloco-as no YouTube. Mas é mero hobby, faço por diversão, para relaxar. Não pretendo ter isso como um trabalho nunca. Pretendo seguir carreira atuando e só”, disse ele acabando com todos os boatos.

Clique aqui para ver a cobertura completa da Potter Heaven na Première de “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2”.

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R.E.M Live at The Olympia in Dublin

Gravadora: Warner Bros
Gênero: Rock Alternativo
Lançamento: 27 de Outubro de 2009
Produtor: Jacknife Lee

R.E.M, não estou me referindo ao estágio do sono, ainda que o nome da banda seja referência a isso . Em 1980 Michael Stipe, Peter Buck, Mike Mills e Bill Berry davam forma a banda que seria um dos maiores sucessos da década de 80. Como a maioria das bandas eles começaram tocando em bares, restaurantes e festas. Porém foi em 1982 que o R.E.M começou a ter uma boa aceitação com o EP “Chronic Town” e apenas um ano depois o primeiro álbum deles, “Murmur”, foi eleito Álbum do Ano. Essa história pode não lhe ser familiar, mas a música “Losing My Religion” de alguma forma você já ouviu falar.  Além de ser parte do álbum de maior sucesso da banda, ainda faturou dois Grammy Awards.

Apesar de ser uma banda de grandes hits o seu último lançamento não trás seus sucessos.  “R.E.M Live at the Olympia in Dublin” é o CD duplo que acompanha o DVD “This is Not a Show “ (não disponível no Brasil). O CD contém ensaios gravados durante cinco noites em Dublin diante de grandes platéias. Porém o diferencial não é o fato de ser uma gravação de ensaios, mas que a grande maioria das músicas apresentadas são aquelas não tão famosas da banda sem contar as que ainda estavam sendo desenvolvidas pro próximo álbum, “Accelerate”, que na época ainda não havia sido lançado.

Ao mesmo tempo em que o diferencial do CD é o fato de se ter versões ao vivo de músicas não tão freqüentes nos shows, isso acaba se tornando um fator negativo.  Você passa o tempo todo esperando por aquele grande momento onde a banda apresenta seus grandes sucessos e o público vibra cantando junto, mas esse momento não chega. Eu curti o álbum por que já gostava do R.E.M não importando que tipo de músicas eles estão tocando, mas pra quem não é fã se decepciona um pouco.

Quando eu ganhei o CD fiquei super animada, afinal é o R.E.M não teria como eu não gostar, de fato eu gostei mas faltou o algo a mais que nós geralmente procuramos. Quando você chega ao fim do álbum você se pergunta cadê “Shinny Happy People”, “Man On The Moon”, ”Imitation Of Life” e principalmente “Losing My Religion”? Aquelas que são o abre alas deles.

Entretanto é inegável o quanto difícil é para uma banda lançar um álbum de não inéditas e ainda por cima composto em grande parte pelas músicas mais excluídas, digamos assim, da sua longa carreira e conseguir mostrar quem eles são. Não é pra qualquer um e sem dúvida o R.E.M tem potencial pra isso.

Por mais que eu adore o R.E.M e me empolgue com todos os trabalhos deles eu tenho que dizer que se você não conhece a banda direito o “Live at the Olympia in Dublin” não é uma boa pedida. O CD deixa a desejar e não mostra o que eles têm de melhor. Porem se você quer conhecer eles de verdade nada como ouvir “Out Of Time” e “Automatic For The People”.

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The Killers – Live From The Royal Albert Hall

O primeiro registro em DVD e Blu-Ray de uma apresentação ao vivo da banda norte americana The Killers chegou às lojas brasileiras no início do mês de dezembro, acompanhado por um CD, também ao vivo.

A banda, criada em 2003 em Las Vegas, ficou conhecida mundialmente em 2004, quando o sucesso Somebody Told Me foi uma das músicas mais executadas naquele ano.

O show, gravado nos dias 5 e 6 de julho de 2009, na lendária casa de shows londrina Royal Albert Hall, apresenta um repertório semelhante ao que a banda tocou no show feito em sua última passagem pelo Brasil, em novembro de 2009.

A apresentação conta com 26 músicas dos três álbuns da banda, e contou com seus maiores sucesso: Mr. Brightside, Smile Like You Mean It, Bones e Spaceman.

Talvez o grande diferencial desse show seja a proximidade entre banda e público, fazendo desse um show mais . O palco é pequeno, assim como a casa de show escolhida para gravação. Em alguns momentos da performance, o enérgico vocalista Brandon Flowers chega a cantar em meio aos fãs, tamanha proximidade do público com os artistas.

O DVD traz como extra um pequeno e intimista documentário, com depoimentos de fãs, da equipe da banda e dos próprios integrantes acerca da gravação desse show. Cinco apresentações da banda em festivais musicais e um pequeno vídeo mostrando a visão que os fãs têm do show também estão presentes como bônus.

Abaixo, o vídeo da música Human, que inicia o show:

Pra quem é fã ou pra quem deseja conhecer melhor o trabalho do The Killers, o DVD é um prato cheio, com uma performance arrebatadora da banda.

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The Pursuit

Gravadora: DECCA
Gênero: Jazz
Lançamento: 09 Novembro de 2009
Produtor: Greg Wells

Jamie Cullum é cantor de jazz e excepcional pianista mas não é um nome muito conhecido ou muito presente na grande mídia. Entretanto vocês já devem ter ouvido as músicas “Mind Trick”, parte da trilha sonora da novela Belíssima da Rede Globo, e “Everlasting Love”, da comédia romântica Bridget Jones no Limite da Razão. Além disso, Cullum também é famoso pelos diversos covers já feitos por ele indo de Frank Sinatra a Pharrell passando por Radiohead e Elton John.

Após quase dois anos com a turnê de “Catching Tales” Jamie decidiu tirar um ano de “férias” onde ele trabalhou com outros artistas, foi DJ juntamente com seu irmão e construiu seu próprio estúdio o Terrified Studios’s em Londres. Em 2009 ele fechou o ano trazendo seu quinto álbum, The Pursuit, tendo o titulo inspirado num romance de Nancy Mitford chamado “The Pursuit of Love” (A procura do Amor). The Pursuit começou a ser criado no Terrified Studio’s mas foi no verão de 2008 quando Cullum foi para Los Angeles trabalhar com o produtor Greg Wells que o álbum começou a ganhar vida. A grande maioria das músicas são parcerias entre Jamie e Greg além de diversos outros músicos incluindo alguns que trabalharam com o hit “Thriller” de Michael Jackson.

The Pursuit começa muito bem com a primeira faixa sendo uma recriação das músicas Love For Sale e Just One Of Those Things de Cole Porter em seguida vêm o single de lançamento “I’m All Over It”. Ouvindo o CD você vai esbarrando em diversos covers como o de “Don’t Stop The Music” da Rihanna, Leslie Bricusse em “If I Ruled The World” e Stephen Sondheim Not While I’m Around(trilha sonora do filme Sweeney Todd). Além disso as doze faixas se completam com sete músicas de sua autoria.

O mais interessante de Jamie Cullum é como ele consegue transformar músicas, a exemplo de Don’t Stop The Music que ele apresenta com uma cara de jazz não aquele clássico, mas ainda assim jazz. Por outro lado ele ao mesmo tempo consegue o inverso trazendo uma roupagem mais pop ao seu álbum. Além disso, no mesmo álbum ele junta influencias modernas e clássicas sem contrastar.

E não para por ai, em 2008 Jamie Cullum trabalhou com Clint Eastwood na criação da canção homônima do drama Gran Torino dirigido e estrelado por Eastwood, onde ambos foram indicados ao Globo de Ouro de Melhor Canção Original. Em outra parceria entre os dois Jamie criou a música tema do filme Grace Is Gone. Ambas as músicas são faixas bônus da edição de luxo de The Pursuit que acompanha um DVD com duas horas de extras e uma edição especial do encarte com a letra das músicas.

Pra quem assim como eu ta meio cansado desse pop chiclete (não desgruda da mente) The Pursuit é uma ótima pedida. Instrumental de primeira, letras bonitas e vocal impecável. Porém não se esqueça que o álbum é considerado jazz não vá ouvir esperando canções totalmente pop, mas acima de tudo o importante é ouvir a música sem preconceitos.